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Dilma defende ministro e diz estar atenta ao caso

Presidente afirmou que presume a inocência do ministro e que Orlando Silva "tem se manifestado com muita indignação sobre as acusações feitas"

Por Da Redação
17 out 2011, 15h00

Pouco antes de sair para jantar, em companhia de Fernando Pimentel, ministro do Desenvolvimento, indústria e Comércio Exterior, a presidente Dilma Rousseff deu uma entrevista defendendo o ministro do Esporte, Orlando Silva. Em entrevista a VEJA, o policial militar João Dias Ferreira, que estava entre os militantes do PC do B presos no ano passado por desviar dinheiro do programa Segundo Tempo, afirmou que o ministro chegou a receber pessoalmente, dentro da garagem do ministério, remessas de dinheiro vivo provenientes da quadrilha.

“Ao contrário de muita gente por aí, temos um princípio democrático e civilizatório”, disse a presidente, que está em Pretória, na África do Sul. “Nós não só presumimos a inocência do ministro, como ele tem se manifestado com muita indignação sobre as acusações feitas”.

Dilma afirmou que o governo está acompanhando atentamente todas as denúncias, os esclarecimentos e as investigações relacionadas a Orlando Silva. “Aliás, o ministro pediu investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal sobre as acusações feitas a ele, que considera injustas”, observou a presidente. “Além disso, o ministro se dispôs a ir ao Congresso Nacional, se não me engano, nesta terça-feira, para fazer todos os esclarecimentos que os senhores deputados e senadores quiserem a respeito do assunto. Enquanto isso, o governo vai continuar acompanhando qualquer denúncia que apareça”.

A presidente contou que conversou com o ministro por telefone quando ele estava em Guadalajara, no México, por ocasião dos Jogos Pan-Americanos. Ela ponderou, entretanto, que os contratos com ONGs têm de ser mais fiscalizados e lembrou que, no início deste ano, o governo pediu aos ministros para que dessem preferência a convênios com prefeituras e estados. Em setembro, foram definidas as condições para se estabelecer qualquer convênio com ONGs. “Entre outras exigências, é preciso apurar se a ONG existe há mais de três anos”, explicou Dilma. “Caso exista alguma falha, os convênios ficam imediatamente suspensos”. A presidente também lembrou que, depois das novas regras, os ministros passaram a ser os responsáveis pelo convênio.

Ao lhe perguntarem se estava culpando as ONGs pelos problemas nos contratos, Dilma negou. “Não estou culpando as ONGs, estou dizendo que nós resolvemos adotar novas regras porque havia uma fragilidade nos convênios”.

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(Com Agência Estado)

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