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Desigualdade cai, mas aumenta a dependência dos programas de assistência entre os mais pobres

Peso da ajuda do governo no orçamento das famílias com renda per capita de até 1/4 do salário passou de 4,4%, em 1999, para 28%, no ano passado

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 set 2010, 10h02

A redução da desigualdade de renda entre os brasileiros mais ricos e mais pobres tem, como efeito colateral, um aumento da dependência, nas famílias menos favorecidas, de programas de assistência como o Bolsa Família, do governo federal. A conclusão é parte da Síntese de Indicadores Sociais (SIS), que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou na manhã desta sexta-feira.

O estudo apontou que, entre 1999 e 2009, reduziu-se de 81,4% para 66,2% a proporção dos ganhos do trabalho na renda total das famílias que têm renda per capita de até ¼ do salário mínimo. No mesmo período, caiu também o percentual de aposentadorias e pensões na composição dos orçamentos dessas famílias. Com as chamadas “outras fontes”, que compreendem programas de complementação de renda federais, estaduais e municipais, houve o inverso: de 4,4%, em 1999, esses repasses evoluíram para 28%, no ano passado.

A pesquisa indica uma aproximação entre os mais ricos e os mais pobres no período que vai de 2001 a 2009. Quando calculada a razão entre a renda familiar per capita dos 20% mais ricos, em relação aos 20% mais pobres, há um avanço percentual de seis pontos: de 24,3, em 2001, para 17,8, no ano passado.

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