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Depois do habeas corpus, bombeiros pedem anistia

Com a libertação dos presos, a corporação manifesta intenção de dialogar com as autoridades. Mas antes categoria tem de unificar pauta de reivindicações

Por Cecília Ritto e Leo Pinheiro
10 jun 2011, 16h29

“Vamos conversar”. Esta é a disposição dos bombeiros do Rio de Janeiro, de acordo com o cabo Laércio Soares, um dos porta-vozes da corporação. Segundo ele, a partir da libertação dos 439 presos o diálogo com as autoridades volta a ser possível. Antes disso, o próprio movimento se reorganizará para decidir a pauta de reivindicações. “A postura do atual comandante (e secretário de Defesa Civil), Sérgio Simões, é diferente da mantida pelo anterior. Ele está aberto ao diálogo”, afirmou Laércio.

Soares diz que isso não exclui a continuidade da mobilização dos bombeiros. O próximo passo será pressionar pela anistia de todos os punidos, não só pela invasão do QG dos bombeiros, mas também os atingidos por ações administrativas. Todas as ações disciplinares, memorandos e questões judiciais têm que ser anistiadas”, afirma.

Integrante da Comissão de Segurança e Combate ao Crime Organizado, que fez o pedido de habeas corpus ao tribunal, o deputado Alessandro Molon informou que no Congresso Nacional a tentativa de garantir a anistia política aos detidos por meio de um projeto de lei.

Em frente ao quartel do Corpo de Bombeiros em Charitas, Niteroi, dezenas de famílias, amigos e aliados estão concentrados à espera da saída dos 349 homens presos desde a sexta-feira passada. Beneficiados por habeas corpus concedido na madrugada desta sexta-feira pela Justiça do Rio de Janeiro, os bombeiros estão passando por exame de corpo de delito. Como o Tribunal de Justiça precisa expedir os alvarás de soltura, um a um, a libertação pode ocorrer somente no final do dia.

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A auxiliar administrativa Patrícia Rodrigues Machado, de 27 anos, saiu mais cedo e veio com o filho Renan, de 4 anos, para esperar a saída do soldado Wander Moreira, de 25 anos. “Estou vindo dia sim, dia não, quando é permitido visita. Desde domingo trabalho até mais tarde para poder visitar meu marido”, disse.

O sargento Amândio Júnior é um dos presos libertados, e chegou até a grade para falar com os jornalistas: “Nós não vamos deixar de atender ninguém, porque nós não deixamos de prestar socorro. Mas continuaremos a lutar até que nossas reivindicações sejam aceitas.”

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