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Demóstenes perderá cargos em comissões do Senado

DEM reivindicará os postos hoje ocupados pelo parlamentar, que tinha assento em quatro comissões – inclusive as duas mais importantes

Por Gabriel Castro
4 abr 2012, 12h32

O senador Demóstenes Torres começa a sofrer os efeitos colaterais de sua saída do DEM. O primeiro deles é a perda dos cargos que ocupava nas comissões do Senado. O ex-democrata era titular de quatro delas, inclusive as duas mais importante: a de Constituição e Justiça (CCJ) e a de Assuntos Econômicos (CAE). Agora, o comando do partido pedirá a substituição do parlamentar.

“É evidente. Vamos preencher o espaço. A começar pela CCJ”, explica José Agripino Maia, presidente do DEM e líder da bancada no Senado. O posto de Demóstenes na CCJ será preenchido pelo próprio Agripino. O partido tem o direito de substituir os indicados porque a divisão das comissões é feita de acordo com o tamanho das bancadas eleitas pelas legendas. Esse é o mesmo motivo pelo qual Kátia Abreu (PSD-TO) perdeu os postos que tinha em comissões ao deixar o DEM.

Além da CCJ e da CAE, Demóstenes integra as comissões de Direitos Humanos e de Infraestrutura como titular. O senador também é suplente na Comissão de Cultura e Esporte. Desde que as denúncias sobre sua ligação com o contraventor Carlinhos Cachoeira se agravaram, o parlamentar desapareceu do Senado.

Mandato – Sobre o mandato de Demóstenes – que, em tese, poderia ser pedido pela sigla -, a tática do comando do DEM é esperar. O partido avalia que, se fosse à Justiça cobrar o posto do parlamentar, daria motivos para que Demóstenes adotasse o papel de vítima. Mesmo sem revelar explicitamente, Agripino aposta que o Senado cassará o mandato de Demóstenes se ele não renunciar. Ou seja: de qualquer forma, o ex-democrata não sobreviveria.

Contudo, se o senador escapar da cassação e, depois, filiar-se a outra legenda, o DEM cogita ir atrás do mandato de Demóstenes. Os problemas para o partido, entretanto, podem não parar por aí. Não se sabe ainda o grau de intimidade que o suplente de Demóstenes, Wilder Pedro de Morais (DEM), tinha com Carlinhos Cachoeira.

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