Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Cunha: ‘Fui vítima de uma violência com digitais definidas’

Presidente da Câmara fala sobre Lava Jato e relação com governo Dilma em evento com empresários em São Paulo

Por Nicole Fusco
27 jul 2015, 16h42

Em evento com empresários, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta segunda-feira ter sido “vítima de uma violência com as digitais definidas”, em referência as denúncias contra ele na Operação Lava Jato da Polícia Federal. As digitais a que o peemedebista apontou são do governo Dilma Rousseff. “Foi uma interferência do Poder Executivo, que todo mundo sabe que não me engole”, disse.

Com seu estilo confrontador, Cunha justificou o rompimento com o governo anunciado nas últimas semanas: “Não podia se acovardar e não reagir” e que “não costuma reagir com a cabeça embaixo do buraco”.

“A história não reserva lugar para aqueles que são fracos. Não são apurações falsas que vão impedir o meu exercício”, disse. O peemedebista foi apontado pelo lobista Júlio Camargo, da Toyo Setal, como beneficiário de 5 milhões de dólares desviados de um contrato da Petrobras.

Sobre os processos de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, Cunha afirmou que, embora agora esteja na oposição, analisará os pedidos com “equilíbrio”. “Não mudei minha opinião. O impeachment não pode ser usado como um recurso eleitoral”, disse.

Para o deputado, o processo de impeachment é “complexo, grave e com repercussões danosas ao país”. “O fato de eu ter um rompimento pessoal como reação a uma covardia que estão tentando fazer, não significa que é a reação do político. Isso nunca vai ser confundido”, disse aos empresários.

Continua após a publicidade

O presidente da Câmara também afirmou que o impeachment poderá afetar negativamente a economia brasileira. “Certamente não será bom para o ambiente econômico a própria discussão como ela está sendo feita. Não tenho dúvida de que essa própria discussão tem levado à diminuição da confiança”, avaliou.

A política econômica do governo Dilma foi criticada diversas vezes por Cunha, que classificou o ajuste fiscal como “pífio”. Na opinião dele, não está claro quais são os objetivos das medidas anunciadas ao longo deste ano. “Não adianta só você impor à sociedade sacrifícios. Você tem que dizer à sociedade o que vai acontecer depois dos sacrifícios, qual é o norte”, ressaltou.

(Com Agência Brasil)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.