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Corpo do comandante da UPP de Nova Brasília é enterrado

Cerca de 400 pessoas compareceram ao enterro do corpo do comandante no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, zona oeste do Rio

Por Da Redação
12 set 2014, 22h39

Cerca de 400 pessoas compareceram ao enterro do corpo do comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Nova Brasília, capitão Uanderson Manoel da Silva, de 34 anos. Ele foi atingido no peito por um tiro de pistola 9 milímetros em tiroteio em favela do Complexo do Alemão, na zona norte do Rio. O militar foi enterrado às 16h30 desta sexta-feira no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, zona oeste do Rio.

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O comandante das UPPs, coronel Frederico Caldas, afirmou que “a coragem do capitão Uanderson é algo que nos contagia e faz com que não recuemos de jeito algum”. “Ele dizia que adoraria morrer em combate”, completou.

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Comandante Uanderson Manoel da Silva, morto nesta quinta-feira (11)
Comandante Uanderson Manoel da Silva, morto nesta quinta-feira (11) (VEJA)

Caldas ressaltou que “o Complexo do Alemão vem desde março apresentando problemas” e, por isso, a PM traçou “uma série de estratégias para minimizar esses confrontos” e reduzir “a quantidade de pessoas feridas”. Diariamente, há um reforço de 300 policiais no conjunto de favelas, inclusive com integrantes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), principalmente nas favelas Nova Brasília, Fazendinha e Alemão.

O comandante da Polícia Militar, coronel Luiz Castro, garantiu que o Bope ficará no Complexo do Alemão “até que a situação melhore por lá”.

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Durante o enterro, colegas de farda de Uanderson estenderam a faixa “SOS Polícia. Somos todos vítimas, mudança na legislação já”. Ao lado, imagens de policiais mortos em confrontos.

Prisões – Dois homens foram presos nesta sexta-feira acusados de envolvimento no assassinato do capitão Uanderson Manoel da Silva. Diego Oliveira Coelho, de 23 anos, passava informações sobre a localização de policiais para traficantes. Cassiano da Silva Harris, de 20 anos, foi reconhecido por policiais. Ele carregava granada semelhante ao artefato encontrado no local onde o policial foi atingido por um tiro no peito.

Apesar de pertencerem a favelas diferentes (Harris era do Complexo da Penha e Coelho, do Alemão), eles teriam ligações com a facção criminosa Comando Vermelho (CV), que liderava os dois conjuntos de favelas antes da pacificação. O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, pedirá a transferência de Harris para um presídio federal. “Não vou esperar que outra granada caia e mate quatro ou cinco PMs.” Meia hora antes da morte do capitão, Harris participou do ataque a uma viatura na Penha e usou uma granada que, com defeito, não detonou.

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(Com Estadão Conteúdo)

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