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Com espaços reformados, alunos voltam às salas do massacre de Realengo

Aulas foram totalmente retomadas na segunda-feira. Biblioteca e sala especial ocupam cômodos onde ocorreram os crimes

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 5 Maio 2011, 06h26

A escola Municipal Tasso da Silveira pouco se parece com aquela encontrada pelo assassino Wellington Menezes de Oliveira há quase um mês. Os muros ganharam cores, as salas estão pintadas, surgiu uma biblioteca digital e uma sala de recursos multifuncional para crianças com necessidades especiais foi criada. Tudo isso para passar uma borracha na figura do matador, que mirou de forma fatal em 12 crianças que ali estudavam.

A biblioteca e a sala para alunos com alguma deficiência eram, originalmente, onde ficavam as duas turmas vítimas de Wellington. Hoje, as transformações no espaço tornaram o passado menos latente. A biblioteca digital está quase pronta. Ela é uma extensão da sala de leitura, foi decorada com uma coleção de selo e ganhou computadores. Nem se reconhece mais aquela sala deformada por tiros e sangue no dia sete de abril deste ano.

Novas carteiras e pintura alegre: cores para afastar as lembranças da tragédia
Novas carteiras e pintura alegre: cores para afastar as lembranças da tragédia (VEJA)

A sala para alunos com necessidades especiais começou a funcionar na segunda-feira. Os professores ainda não se reuniram com os pais dessas crianças, mas continuam a atender aos cerca de 10 meninos surdos que já eram estudantes da Tasso. Todas as salas, antes identificadas por números, agora são caracterizadas por cores de tons claros.

Todas essas mudanças físicas aliviaram o temor de voltar para a escola. Até o feriado da semana santa, as crianças ficaram apenas no pátio, pintando os muros internos. Depois da Páscoa, as turmas começaram a voltar em turnos, de duas horas cada. Na segunda-feira desta semana, o ano letivo foi retomado definitivamente. O conteúdo voltou a ser dado e a vida parece normal.

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A denúncia de que algo de estranho se passou por ali se faz pela presença de psicólogos e assistentes sociais na escola. O rastro do terremoto chamado Wellington existe, sem tempo para todo o estrago ser recuperado. Mas, com as transformações feitas de fora para dentro, do espaço físico para a cabeça de cada criança, se avança à calmaria.

VEJA TAMBÉM:

GALERIA: Como foi o reencontro dos alunos com a escola

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