Ciclista morre em colisão na Zona Oeste de São Paulo
Lauro Jesus Neri, de 49 anos, cruzava a avenida Pirajussara quando foi atingido
Um ciclista morreu na manhã desta terça-feira em uma colisão com um veículo de passeio na altura do número 1.200 da Avenida Pirajussara, na Vila sônia, Zona Oeste de São Paulo. O acidente aconteceu por volta das 8h30. De acordo com a Polícia Civil, a vítima era Lauro Jesus Neri, de 49 anos, que cruzava a avenida quando foi atingido pelo carro. O caso foi registrado no 34º DP.
Após o acidente, o motorista do veículo passou mal e foi encaminhado para o Pronto Socorro Bandeirantes, mas já foi liberado. De acordo com a polícia, por volta das 13h30 ele chegou à delegacia para prestar depoimento. Os policiais não identificaram no local testemunhas do acidente.
Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a pista da direita da avenida no sentido bairro foi interditada logo após o acidente para a realização da perícia. A pista foi liberada por volta das 13h45.
Em setembro de 2007, a prefeitura de São Paulo apresentou um projeto para a construção de 15 quilômetros de ciclovia na região do Butantã, bem próximo ao local onde aconteceu o acidente desta terça-feira. A obra seria realizada nas avenidas Jorge João Saad e Eliseu de Almeida, que é a continuação da Avenida Pirajussara. De acordo com a prefeitura, as obras ficariam prontas até 2010. Entretanto, não começaram até hoje.
Ghost bike – Um manifestação em homenagem ao ciclista está sendo organizada por meio do Facebook. O protesto acontecerá às 20h30 desta terça-feira no local do acidente, com a instalação de uma ghost bike (que em inglês significa “bicicleta fantasma”). As ghost bikes são bicicletas pintadas de branco, geralmente instaladas no local em que ocorreu a morte de um ciclista por atropelamento.
Morte na Paulista – No dia 2 de março, uma ciclista morreu após ser atropelada por um ônibus na Avenida Paulista, próximo à Rua Pamplona. A bióloga Juliana Dias, de 33 anos, teria discutido com um motorista de ônibus que a fechou, o que fez com que ela perdesse o equilíbrio da bicicleta, sendo atropelada por outro ônibus.
A polícia indiciou o motorista do primeiro ônibus, Reginaldo Francisco dos Santos, de 36 anos, por homicídio culposo (quando não há a intenção de matar). Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP), o inquérito foi encaminhado para a Justiça nesta terça-feira.
A morte da bióloga provocou uma onda de protestos na capital por mais segurança no trânsito. Em 2009, Márcia Prado, de 40 anos, também morreu ao ser atropelada na Avenida Paulista. De acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) da Prefeitura de São Paulo, acidentes com bicicleta mataram 294 pessoas entre 2006 e 2010.
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