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Centrais exigem correção da tabela do Imposto de Renda

Sindicalistas pedem que governo abra negociaçao até segunda e prometem "enxurrada" de ações na Justiça

Por Gabriel Castro
Atualizado em 5 jun 2024, 19h34 - Publicado em 12 jan 2011, 12h36

Insatisfeitas com o mínimo de 540 reais proposto pelo governo e com o reajuste de 6,4% concedido aos aposentados, as centrais sindicais abriram uma terceira frente contra a gestão de Dilma Rousseff: as entidades ameaçam recorrer à Justiça para forçar o governo a corrigir a tabela do imposto de renda. Durante o governo Lula, a correção anual era de 4,5%. Mas, para 2011, não houve atualização nos valores mínimos de cada faixa de contribuição.

“Se o governo não abrir negociação até segunda-feira, nós vamos entrar na terça-feira com uma enxurrada de ações contra o governo no Brasil inteiro”, diz o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP). Ele pede uma correção de 6,43%, o que equivale à inflação de 2010. E afirma que, ao não elevar o limite de isenção para o imposto, o governo impõe perdas aos trabalhadores e promove um “confisco”. O parlamentar, que comanda a Força Sindical, mandou o recado nesta quarta-feira ao ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio.

Carta – As entidades também encaminharam à presidente Dilma Rousseff uma carta pedindo não só a atualização da tabela, mas também um salário mínimo de 580 reais e um aumento de 10% para os aposentados que ganham acima do mínimo. Os sindicalistas pediram uma audiência com a presidente.

As centrais sindicais alegam que a fórmula em vigor para o cálculo do mínimo, que vincula o aumento do benefício à soma da inflação com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes, deveria ter sido revisada pelo governo. Como a economia praticamente não cresceu em 2009, as entidades alegam que os trabalhadores foram prejudicados.

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Paulo Pereira da Silva acredita que o mínimo de 540 reais será derrubado no Congresso, com os votos da oposição e dos peemedebistas descontentes com a partilha de cargos no governo: “Quando eles brigam, é bom para nós”, afirma. “Vamos contar com a insatisfação da base do governo ocom os cargos que vão estar sendo distribuídos exatamente neste período”, completa.

O PMDB, insatisfeito com o espaço reservado à legenda na Esplanada, já pôs o valor de 540 reais em cheque. Caso o mínimo de 580 reais seja aprovado, o impacto adicional nas contas públicas seria de 11, 4 bilhões de reais em 2011.

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