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Carta deixada por modelo brasileira não convence polícia

Jeniffer Viturino, de 17 anos, morreu ao cair do apartamento do seu namorado

Por Adriana Caitano
12 abr 2011, 11h48

A Polícia Judiciária de Lisboa, Portugal, desconfia da veracidade da carta que teria sido deixada pela modelo brasileira Jeniffer Corneau Viturino, de 17 anos, antes de morrer, na última sexta-feira. De acordo com o jornal português Correio da Manhã, o texto, entregue aos policiais pelo ex-namorado da jovem, o empresário Miguel Alves da Silva, está sendo submetido a exame de laboratório para identificar se a grafia é mesmo da brasileira.

Jeniffer caiu do apartamento onde o namorado morava, no 15º andar de um prédio em um bairro nobre da cidade. Seu corpo foi encontrado às 7h30 da manhã de sábado pelos seguranças do edifício. Como na carta que a modelo teria deixado ela dizia estar “cansada” e que se sentia culpada pelo fim do relacionamento com o empresário, a primeira hipótese levantada foi a de suicídio.

Mas nem os investigadores nem a família da jovem acreditam totalmente nessa versão. A mãe da modelo, Solange Corneau, disse ao Correio da Manhã que a assinatura do bilhete se parece com a da filha, mas a letra do restante, não. “Eu já li o bilhete de despedida e não reconheço a minha filha na carta”, afirmou.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o pai de Jeniffer, Girley Viturino, que vive em Vitória (ES), garantiu que a filha não tinha motivos para se matar, já que estava feliz com a carreira. “Para mim não é simplesmente pular de um prédio e cair, com a cabeça que ela tinha, aprendendo inglês e francês e fazendo três desfiles por semana”, comentou.

O namoro da modelo com o empresário, porém, não parecia normal. “Eles viviam brigando. Não sei o motivo. Mas, como ela era uma pessoa conhecida e desfilava, talvez tenha sido por ciúmes”, destaca o pai de Jeniffer. A Polícia Científica de Lisboa analisa os hematomas e arranhões encontrados no corpo da jovem. Segundo o jornal português, Jeniffer teria dito na carta que sofria agressões do companheiro. Miguel Alves da Silva foi interrogado na noite desta segunda-feira, mas o conteúdo do depoimento não foi divulgado.

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