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Campos: ‘Vou blindar a Petrobras de interferência político-partidária’

Em sabatina, candidato pelo PSB voltou a fazer críticas à gestão Dilma Rousseff

Por Talita Fernandes
11 ago 2014, 13h06

O candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, afirmou nesta segunda-feira que, se eleito, vai “blindar a Petrobras de interferência político-partidária”. Durante sabatina promovida pelo portal G1, o ex-governador de Pernambuco voltou a criticar a atual gestão da estatal, e disse que é preciso tirar a petroleira da atual conjuntura: a Petrobras enfrenta uma crise provocada por uma série de escândalos que tem como pivô as irregularidades na compra da refinaria de Pasadena (EUA). Além disso, Meire Poza, contadora do doleiro Alberto Youssef, pivô do esquema bilionário de corrupção desbaratado pela Operação Lava Jato da Polícia Federal, confirmou a VEJA que a empresa era utilizada para abastecer um esquema criminoso de lavagem de dinheiro. A petroleira tem amargurado perdas contábeis devido ao represamento dos preços dos combustíveis.

Questionado se elevaria o preço dos combustíveis caso eleito, Campos evitou se comprometer e disse que o reajuste já foi confirmado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. “É só esperar o final de outubro que essa resposta está dada”, disse o candidato, que voltou a afirmar que Dilma guardou o aumento da gasolina “na gaveta” para depois das eleições.

Economia – Sobre a economia, Campos voltou a dizer que o Brasil está perdendo de 7 a 1, referindo-se à expectativa de inflação próxima de 7% e de crescimento da economia na casa de 1%. “Nós estamos em um cenário que nenhum economista consegue explicar, de baixo crescimento e inflação elevada. O Brasil está perdendo de 7 a 1, não é só no futebol”, criticou, lembrando a derrota sofrida pela seleção brasileira para a Alemanha na Copa do Mundo.

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Sobre uma de suas promessas, a reforma tributária logo nos primeiros meses de governo, Campos disse que será possível fazê-la, mas de forma fatiada. Segundo ele, os governos anteriores erraram ao querer promover uma mudança imediata, impedindo apoio de Estados e municípios, que não queriam perder receita tributária. “A Dilma não tentou nem fazer a reforma tributária, ela atendeu a pedidos de balcão”, criticou. O candidato admitiu que sua equipe de campanha está estudando o fim do fator previdenciário, mas não detalhes de como tal medida seria implementada. “Nossa equipe está discutindo sim porque não se pode equilibrar a previdência em cima de uma só mudança”, disse.

TCU – O candidato teve de responder sobre o tipo de relação que manteria com a mãe, a ministra do Tribunal de Contas da União (TCU) Ana Arraes, caso eleito presidente. Questionado se não haveria conflito de interesses, Campos disse apenas que “ela não apreciaria, como magistrada, nada que envolva o governo federal”, disse. “Isso não é um problema. Quando ela resolveu ser ministra, ela nunca imaginava que o filho seria presidente da República”, disse, embora constrangido e irritado com o questionamento, supondo uma vitória no pleito de outubro.

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