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Campanha da Sabesp já consome R$ 54 milhões

Gasto com contratos de propaganda no período de crise aumentou R$10,9 milhões; chuva continua sendo uma incógnita para meteorologistas do Inpe

Por Da Redação
27 ago 2014, 11h47

Liberada pela Justiça Eleitoral durante a eleição, a campanha publicitária da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) pedindo economia de água à população já consumiu 54,7 milhões de reais. Nos últimos meses, a empresa aumentou em 10,9 milhões de reais os contratos de propaganda no período de crise aguda de estiagem nos mananciais.

Quase três meses depois de a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) ter dado início à captação do volume morto do Sistema Cantareira, um grande trecho das represas Jaguari e Jacareí – que representam 82% da capacidade do manancial – virou um córrego. É por um estreito canal que cruza o solo rachado dos reservatórios, localizados entre as cidades de Bragança Paulista e Joanópolis, no interior paulista, que a Sabesp tem sugado a água que resta no manancial. O sistema inteiro conta com apenas 11,7% nesta terça-feira. Segundo o engenheiro Antonio Carlos Zuffo, diretor do Departamento de Recursos Hídricos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o uso da reserva emergencial deixou o volume útil – água represada acima do nível das comportas – desses reservatórios negativo em 9%.

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Com o esvaziamento das maiores represas do sistema e o afunilamento do canal, a Sabesp diminui desde o dia 15 deste mês para cerca de 5.000 litros por segundo a vazão de água retirada de Jaguari-Jacareí, cerca de um quarto dos 19.300 litros retirados por segundo do Cantareira para a Grande São Paulo. A diminuição foi compensada com o início da captação da reserva profunda da represa Atibainha, em Nazaré Paulista.

Na semana passada, a Sabesp pediu aos órgãos gestores do Cantareira autorização para retirar mais 106 bilhões de litros do volume morto. Segundo a estatal, a captação só será feita caso seja necessário e ficará restrita às represas Jaguari-Jacareí, que podem ficar com menos de 3% de todo o volume, incluindo o útil e o morto. A Sabesp gastou cerca de 13,3 milhões de reais para comprar mais 19 bombas para o volume morto.

(Com Estadão Conteúdo)

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