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Brasil confirma candidatura ao comando da FAO. Lula é cotado para disputar o cargo

Os nomes de Amorim, Palocci e Henrique Meirelles também estão no páreo

Por Da Redação
5 nov 2010, 07h05

A disputa, porém, não deve ser tão fácil para o Brasil. Em maio, o Lula reuniu-se com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e ouviu que sua pretensão era inviável

O Brasil formalizou sua candidatura à disputa pela direção-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), mas preferiu não antecipar o nome do candidato. Embora negue em público, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cultivou planos de comandar o órgão, mas ainda não decidiu se concorrerá à vaga ou indicará o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, para a disputa. Justamente por isso o governo adotou a cautela para a indicação do candidato.

Segundo a edição desta sexta-feira do jornal O Estado de S. Paulo, a definição do candidato brasileiro só ocorrerá após a sucessão de Amorim na pasta. Já é dado como certo, porém, que José Graziano, cotado inicialmente por Lula para concorrer ao posto, está fora da disputa.

O nome que mais agrada à presidente eleita, Dilma Rousseff, é o do diplomata Antônio Patriota, ex-embaixador do Brasil nos Estados Unidos – como Patriota é um membro do Itamaraty, sua escolha seria menos traumática porque representaria a continuidade da política externa de Lula e Amorim.

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Também estão cotados para a disputa o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci. Ainda segundo o jornal, o Planalto calcula que Lula teria boas chances de vencer a disputa, tendo em vista sua exposição internacional nos últimos oito anos e os resultados do programa Bolsa-Família. Na visão do governo, Amorim também não enfrentaria grandes oposições.

A disputa, porém, não deve ser tão fácil para o Brasil. Em maio, o Lula reuniu-se com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e ouviu que sua pretensão era inviável, já que esses cargos costumam ser ocupados por diplomatas de carreira. Além disso, o alinhamento do país com regimes totalitários, como Cuba, Irã e Venezuela enfraqueceu o presidente junto à comunidade internacional.

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