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Após Justiça determinar fim da Operação Tartaruga, DF registra 10 homicídios em um dia

Durante o fim de semana, pelo menos 13 homicídios aconteceram na capital federal; em média, são mais de duas mortes violentas por dia

Por Da Redação
4 fev 2014, 09h42

Após o aumento de crimes ter levado medo aos moradores do Distrito Federal nos últimos meses, um grupo de PMs de Brasília decidiu acatar decisão judicial e encerrou na noite desta segunda-feira a chamada “Operação Tartaruga” – como não podem simplesmente cruzar os braços, os militares atrasam o atendimento a ocorrências e se recusam a intervir em alguns casos. No fim de semana, Brasília registrou treze mortes violentas, dez delas aconteceram apenas no domingo, segundo informações da Agência Brasil.

Apesar de não terem as reinvindicações atendidas, principalmente os reajustes salariais, policiais afirmam que vão respeitar a decisão da Justiça, mas manterão suas reivindicações. De acordo com o vice-presidente da Aspra (Associação de Praças e Bombeiros Militares do DF), sargento Manoel Sansão, o grupo pretende recorrer. Segundo ele, os agentes voltarão para as ruas em operação padrão, cumprindo apenas as funções exigidas por lei, sem prestar serviços extras. “Vamos fazer uma abordagem geral em todo o Distrito Federal contra a criminalidade. Todo mundo vai ser revistado e a PM vai estar nas ruas”, afirmou o sargento. Caso a determinação não seja cumprida, será aplicada multa diária de 100.000 reais à representação da categoria.

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A violência disparou no Distrito Federal durante o mês de janeiro, época em que a Operação Tartaruga completou dois meses. As ocorrências passam a ser atendidas mais lentamente e o policiamento ostensivo foi diminuído, abrindo brecha para a ação dos bandidos. Dados da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal mostram que nos primeiros 30 dias do ano houve um aumento de 28% no número de homicídios em relação ao mesmo período de 2013. Na média, são mais de duas mortes violentas por dia.

Um dos assassinatos deste domingo aconteceu em Ceilândia (DF). Um jovem de 22 anos foi executado a tiros depois de se envolver em uma confusão. O autor dos disparos fugiu de bicicleta e ainda não foi localizado.

Medo – Em nota oficial divulgada à imprensa, o governador Agnelo Queiroz afirmou que “Brasília não será refém do medo” e repudiou a Operação Tartaruga. “A categoria tem todo o direito de reivindicar. O que não pode é colocar em risco a vida da população. O Governo do Distrito Federal vai tomar todas as medidas necessárias para que Brasília não se torne refém do medo”, aponta o comunicado.

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