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Anvisa cobra explicações sobre falhas em concurso público

No Rio de Janeiro, houve confusão após mudanças nos locais das provas. Candidatos também reclamam de problemas em Brasília, Maceió e Salvador

Por Da Redação
3 jun 2013, 19h05

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cobrou nesta segunda-feira explicações da empresa Cetro, contratada para aplicar o concurso público realizado no último domingo e que prometia 314 vagas com salários entre 4.760,18 e 10.019,20 reais. Candidatos de quatro capitais – Rio de Janeiro, Salvador, Maceió e Brasília – reclamam de problemas na aplicação dos testes, além de falta de organização, e pedem o cancelamento do processo.

Em seu site, a Anvisa informou que enviou logo pela manhã um ofício à direção da empresa “solicitando informações sobre o andamento da prova” para que pudesse avaliar cada caso. Às 15 horas, a Cetro respondeu confirmando as falhas. “As informações prestadas indicam a ocorrência de problemas operacionais e ainda não são suficientes para que se possa avaliar o impacto desses eventos sobre o certame”, disse uma nova nota da agência, que concedeu cinco dias úteis para que seja feito um “relatório consubstanciado detalhando as ocorrências”.

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No Rio de Janeiro, o principal problema ocorreu em função de mudanças dos locais das provas. A avaliação, que seria inicialmente realizada na Barra da Tijuca, havia sido transferida para o Cefet, nas imediações do Macaranã, na Zona Norte, mas devido ao amistoso entre Brasil e Inglaterra, teve de voltar à Zona Oeste. Candidatos ficaram perdidos e houve atrasos na entrega de alguns testes. No Colégio Estadual Vicente Jannuzzi, na Barra, a prova teve início cinco horas depois do previsto. Muitos foram embora sem conseguir realizar a prova e alguns recorreram à polícia para tentar cancelar o concurso. Outros realizaram os testes com os celulares nas mesas – o que é proibido.

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Em Brasília, candidatos também registraram ocorrências nas delegacias apontando irregularidades. Assim como no Rio, muitos candidatos afirmaram que concorrentes usaram aparelhos eletrônicos durante a prova. Os problemas se repetiram em Salvador (BA), onde os aspirantes aos cargos afirmam que houve vazamento de informações. Em Maceió (AL), os inscritos dizem que a folha de respostas tinha espaço para marcação de 60 questões – vinte a menos do que o total da prova.

Investigação – Também por meio de nota, a Cetro tratou a situação como “fatos isolados”, mas garantiu que as causas estão sendo apuradas. A empresa foi contratada após consulta pública, segundo a Anvisa. “Quatro empresas apresentaram propostas, sendo que duas demonstraram condições técnicas de realizar o concurso. A Cetro, no entanto, apresentou a melhor taxa de inscrição, R$ 70, face a taxa de R$ 240 cobrado pela outra empresa . Além disto, a Cetro já havia realizado um concurso público nacional para a Anvisa, em 2010, para a contratação de técnico administrativo”, destacou a agência.

Ainda em seu site, a Anvisa afirma que adotará “todas as medidas para esclarecer os fatos e garantir a transparência e lisura do concurso, em respeito aos mais de 125.000 inscritos”.

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