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Angra é a cidade com maior acúmulo de chuva no Rio

Moradores de encostas e de bairros nas margens dos rios estão sendo obrigados a deixar suas casas, devido ao alto risco de transbordamento

Por Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
11 jan 2013, 17h15

A previsão de chuva para o fim de semana mantém a Defesa Civil de Angra dos Reis em alerta máximo. Em dez dias, já choveu na cidade três vezes mais do que era esperado para todo o mês de janeiro. É alto o risco de deslizamentos e de transbordamento dos rios Mambucaba e Perequê. Alguns bairros já estão alagados.

“O solo está encharcado e qualquer chuva, mesmo fraca, pode causar deslizamentos e escorregamentos de encostas. Na madrugada desta sexta-feira, recebemos um alerta da Defesa Civil estadual e percorremos diversos bairros para tirar moradores de áreas de risco”, destacou o subsecretário de Defesa Civil, Júlio Júdice.

Ainda de acordo com ele, todos os funcionários da Defesa Civil municipal passarão o fim de semana de prontidão. O Rio Mambucaba atingiu o nível máximo. Moradores de ruas próximas precisaram deixar suas casas devido às cheias. “O verão em Angra passou a ser uma preocupação constante para as pessoas quem mora aqui”, disse Júdice, lembrando que a cidade viveu tragédias nos verões de 2002, que matou 40 pessoas, e de 2010, quando morreram 53.

Previsão de chuva – De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão é de mais chuva para o fim de semana. Um canal de umidade da Amazônia se juntou à frente fria, aumentando a incidência de preciptações no estado. A cidade do Rio está em estágio de atenção desde o meio-dia desta sexta-feira.

“A precisão é de chuvas de moderada a forte até a madrugada de sábado. No período da manhã, a nebulosidade estará melhor, mas volta a aumentar no domingo. Segunda-feira, o tempo abre um pouco, mas terça volta a chover”, explica a meteorologista do Inmet Marlene Leal.

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Há uma semana, as chuvas que atingiram o estado obrigaram quase 5 mil a deixar suas casas em Angra dos Reis, Duque de Caxias, Seropédica, Petrópolis e Teresópolis, segundo balanço da Defesa Civil. Duas pessoas morreram – em Xerém e no Rio – e outra ainda está desaparecida. Xerém, distrito de Duque de Caxias, foi devastado pela tempestade que causou o transbordamento de três rios. Casas e carros foram arrastados por um rio de lama e entulho.

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