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Aécio diz que Dilma deve desculpas por mentira da Caixa

Presidente do PSDB diz que a Dilma deve se desculpar pelas versões apresentadas pela Caixa para tentar explicar boato sobre o Bolsa Família

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 Maio 2013, 16h28

Antes de comandar a primeira reunião da Executiva Nacional do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) afirmou nesta terça-feira que a presidente Dilma Rousseff deve desculpas ao país pelo boato sobre o fim do Bolsa Família. Para ele, não basta que o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, tenha admitido os erros do governo após uma troca de versões.

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“O mais grave foi a Caixa não ter assumido com clareza sua responsabilidade. Uma respeitável instituição, patrimônio do povo brasileiro, agiu a serviço do governo. E a Caixa não é do governo, é do estado brasileiro”, disse o tucano. “A presidente da República tem a obrigação de pedir desculpas públicas aos brasileiros pelo ocorrido e pela omissão da verdade protagonizada pela Caixa Econômica”, cobrou Aécio.

Rumores sobre a suspensão dos pagamentos do Bolsa Família causaram correria, quebra-quebra e tumulto em casas lotéricas e agências da Caixa em vários estados brasileiros. Beneficiários do programa lotaram os terminais de atendimento para sacar o dinheiro.

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Histórico – Pré-candidato tucano à Presidência nas eleições do próximo ano, Aécio acusou o governo federal de ter colocado a Caixa a serviço dos interesses do Palácio do Planalto e comparou o episódio às movimentações do então diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no julgamento do mensalão por ter desviado recursos em favor do esquema do valerioduto.

“Os boatos sobre o Bolsa Família remontam a episódios tristes, mas recentes, de um diretor do Bando do Brasil que não soube compreender onde acaba o interesse privado e onde começa o interesse público”, disse.

Para tentar esclarecer a origem dos boatos sobre o fim do programa Bolsa Família, o PSDB apresentou pedidos tanto na Câmara quanto no Senado para que sejam ouvidos o presidente da Caixa, Jorge Hereda, a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, e a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, que acusou a oposição de ter plantado os rumores contra o programa do governo. Também há pedido para que o Ministério Público investigue o caso.

Polícia Federal Pela manhã, líderes partidários foram à sede da Polícia Federal questionar como tem sido feita a apuração das responsabilidades pelo boato do Bolsa Família. De acordo com o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, descartou que uma empresa de telemarketing do Rio de Janeiro tenha espalhado o boato de que o programa seria extinto.

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Segundo o deputado tucano, o dirigente da Polícia Federal também descartou que os rumores tenham começado na internet. A versão mais factível, segundo a PF, seria que os rumores passaram de boca a boca. Desde o início da semana passada a PF já tinha a informação de que os caixas eletrônicos da Caixa Econômica haviam sido abastecidos com mais de 150 milhões de reais um dia antes do estouro dos boatos.

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