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Aécio defende projeto sobre terceirizações e cobra união do PSDB

Plenário da Casa fechou um acordo para votação da matéria na próxima quarta-feira, conforme queria o governo

Por Da Redação
16 abr 2015, 18h39

Um dia depois de a bancada do PSDB acompanhar o governo e o PT no pedido de adiamento da votação do projeto sobre terceirizações, o presidente nacional do partido, senador Aécio Neves (MG), cobrou nesta quinta-feira uma posição única entre os tucanos e se disse favorável à contratação de terceirizados tanto para as atividades-meio quanto para as atividades-fim, conforme estava previsto no texto inicial.

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A contragosto do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o plenário da Casa fechou um acordo para votação da matéria na próxima quarta-feira, conforme queria o governo. Cunha tem trabalhado pela votação da proposta e tentava concluir a votação ainda na quarta. Uma das causas para o recuo foi a campanha feita pelos sindicatos ligados ao PT em todo o Brasil contra os parlamentares que deram voto favorável ao texto-base, já aprovado.

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“A minha posição pessoal era pela manutenção do entendimento anterior. Acho que as limitações para o setor público são prudentes, mas o consenso que existia anteriormente deve ser buscado. Houve uma tentativa de influenciar alguns dos nossos deputados nas suas bases, talvez até de forma artificial”, disse Aécio Neves.

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O presidente tucano espera uma “evolução” da bancada até a próxima quarta, quando haverá uma nova tentativa de votação, para que o partido chegue em plenário com uma “posição unida”.

Na semana passada, a Câmara aprovou o texto principal do projeto que amplia a possibilidade de terceirização da mão de obra. Atualmente, as empresas só podem terceirizar o serviço de atividades-meio, como limpeza e segurança predial. Pela proposta aprovada na Câmara, também seria possível terceirizar atividades-fim. Um hospital, por exemplo, poderia contratar médicos por meio de outra empresa, sem formar vínculo empregatício com os profissionais – exceto quanto a contratante for empresa pública ou de economia mista. A medida foi alvo de críticas de centrais sindicais, que mobilizou uma paralisação nacional contra o texto afirmando que a proposta acarretará em demissões e precarização do trabalho.

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