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Aécio ataca Marina no Rio: ‘Só olha o terreno vizinho’

Candidato do PSDB afirmou ser o mais preparado, por já ter equipe econômica formada, enquanto a pessebista diz querer governar com o melhor de cada lado

Por Pollyane Lima e Silva, do Rio de Janeiro
30 set 2014, 15h34

A cinco dias das eleições, Aécio Neves escolheu o Mercadão de Madureira, na Zona Norte do Rio de Janeiro, para reforçar sua preocupação com o futuro da economia brasileira. O candidato do PSDB lembrou que a importância do tema o fez antecipar a formação de parte de uma eventual equipe de governo – incluindo o economista Armínio Fraga como ministro da Fazenda – e criticou as adversárias Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) por não agirem da mesma maneira. Segundo ele, isso mostra despreparo de ambas.

“O máximo que a atual presidente soube fazer foi anunciar seu futuro ex-ministro da Fazenda”, alfinetou, referindo-se a Guido Mantega que, segundo declarações de Dilma, deve deixar a pasta no caso de um novo governo do PT. “Ninguém sabe o que esperar desse governo, que perdeu a capacidade de governabilidade do ponto de vista gerencial, deixando obras inacabadas; econômico, permitindo que a inflação saísse do controle e o país entrasse em recessão; e do ponto de vista moral, com inúmeros escândalos de corrupção”, completou.

Ao se voltar contra Marina Silva, criticou o discurso de querer governar com os melhores de cada lado – ela já disse ter muito respeito por Armínio Fraga. “A impressão que se tem é que ela está a olhar sobre a cerca da sua propriedade para tentar enxergar no terreno vizinho algum fruto mais vistoso que possa fazer parte do seu pomar”, comparou Aécio, contendo um riso que tentava escapar. “Nós, sim, temos quadros extremamente qualificados e prontos para administrar o Brasil, com a complexidade dos desafios que temos pela frente. Não improvisamos”, enfatizou.

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Impostos – De concreto, o candidato do PSDB prometeu enviar ao Congresso Nacional uma proposta para simplificar o sistema tributário. “Ele é oneroso não só no nível de impostos que cobra, mas também na complexidade do pagamento. O conjunto das empresas nacionais gasta mais de 40 bilhões de reais apenas na manutenção da máquina pagadora. Isso não tem lógica”, declarou, firmando como prazo para colocar em prática esse compromisso a primeira semana de um eventual governo. Afirmou ainda que pretende unificar os impostos indiretos em um de valor agregado.

Voltando-se diretamente às micro e pequenas empresas, Aécio disse que vai trabalhar pela desburocratização, simplificação e pelo crescimento. “Essa é a receita para o Brasil empregar mais, gerar mais renda e melhorar a vida das pessoas”, destacou. “Em resumo: se você quer empreender, eu garanto que o Estado não vai te atrapalhar. E, se não atrapalhar, já vai estar fazendo uma grande coisa”, acrescentou. Contra a inflação, que definiu como “a maior perversidade” para as famílias brasileiras, garantiu tolerância zero.

O candidato prometeu, ainda, papel de destaque ao Rio de Janeiro, caso seja eleito. “Tenho um compromisso muito especial com essa terra que me acolheu de forma tão generosa. Vamos trabalhar para atrair investimentos e voltar a gerar empregos”, falou, em entrevista à rádio do Mercadão de Madureira. Por fim, afirmou ter confiança de que vai chegar ao segundo turno. “Quem tem condições de derrotar o PT somos nós, pela clareza do nosso discurso e pela força das nossas alianças. Essa é a oportunidade de iniciar um novo ciclo no Brasil, de eficiência, decência e compromisso com quem mais precisa.”

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