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Adams perdeu condições de continuar na AGU, diz Aécio

Senador afirma que advogado-geral da União se converteu em 'arauto da ilegalidade'

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 8 out 2015, 15h20

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), defendeu nesta quinta-feira a saída do advogado-geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, do governo e disse que o ministro perdeu as condições de continuar como representante do Executivo depois de ter atuado, durante o julgamento desta quarta no Tribunal de Contas da União (TCU), como “arauto da ilegalidade” na defesa das pedaladas fiscais e de irregularidades praticadas pelo governo.

“A Advocacia-Geral da União e seu titular devem assessorar a presidente da República para que ela não cometa ilegalidades. O advogado-geral da União virou o arauto da ilegalidade, se expondo e constrangendo seus colegas da Advocacia-Geral. Ele passou a ser o arauto da ilegalidade como se seu papel fosse um papel político. Ele se descredenciou para continuar à frente da importantíssima Advocacia-Geral da União”, disse Aécio.

A ofensiva contra Adams foi encampada também pelo PPS, que recorreu hoje à Comissão de Ética Pública da Presidência da República contra o AGU e contra o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. O líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), alega que os dois infringiram o Código de Conduta da Alta Administração Federal por terem colocado em dúvida a isenção do ministro Augusto Nardes, relator do processo das contas do governo no TCU. O Código prevê que é proibido que uma autoridade pública comente publicamente sobre a “honorabilidade e desempenho funcional de outra autoridade pública federal”. O partido pede o afastamento dos dois ministros e depois que a comissão aconselhe a presidente Dilma a demiti-los.

TCU – O tucano também afirmou que a presidente praticou “ações criminosas” e a reprovação de suas contas do primeiro mandato pelo Tribunal de Contas da União (TCU) nesta quarta permite ao Congresso determinar o tipo de sanção que deve ser aplicada. “Esse governo viveu com a sensação permanente de impunidade. ‘Pode-se fazer tudo, que nada acontece'”, disse Aécio. “Não sei as consequências das decisões dos tribunais, mas algo já aconteceu no Brasil. O Brasil não terá mais espaço para governantes que façam o diabo para vencer as eleições, que descumpram legislações aprovadas pelo Congresso Nacional e que usam de ilegalidades ou de ações criminosas para vencer as eleições, como apontam alguns dos indícios que levaram o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a abrir uma ação de investigação eleitoral em relação à presidente da República”, afirmou o senador.

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