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Polícia prende mais dois por abusos no metrô

Dezessete homens foram presos por atentado ao pudor e um foi enquadrado por estupro – são os adeptos do estúpido grupo "Encoxadores", que filma mulheres sofrendo abusos em trens para espalhar na internet

Por Da Redação
19 mar 2014, 13h47

Mais dois homens foram presos na manhã desta quarta-feira por abusos contra mulheres na Estação Sé do Metrô de São Paulo. Segundo a Polícia Civil, um deles filmava com a câmera de um celular as partes íntimas de mulheres e o outro se aproximava por trás e pressionava a genitália nas vítimas.

De acordo com o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, da Divisão Especial de Atendimento ao Turista (Deatur), à qual se subordina a Delegacia de Polícia do Metropolitano (Delpom), um dos dois acusados é o técnico em informática Bruno Perroni, de 24 anos. Segundo a polícia, seria ele quem filmava, por baixo, as mulheres. O outro suspeito é o engenheiro Eduardo Nascimento, de 26 anos, que se insinuava sobre as vítimas. Os dois foram enquadrados por atentado ofensivo ao pudor.

Leia também: Polícia já prendeu 16 por assédio a mulheres no metrô

Não é o primeiro caso envolvendo assédio sexual no sistema metroviário paulistano nesta semana. Nesta segunda, Adilton Aquino dos Santos, de 24 anos, foi enquadrado por estupro depois de molestar uma passageira que viajava em um trem da Linha 7-Rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A mulher teve o braço segurado pelo acusado, que tentou ainda arrancar sua calça. Outros passageiros do trem espancaram o acusado até a chegada dos agentes de segurança. Ao jornal O Estado de S. Paulo, ele confessou, de forma despudorada, o ataque: “Infelizmente, foi um fato. Estava muito apertado [no trem] e eu não aguentei”.

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Com o caso desta quarta-feira, chega a 17 o número de ocorrências neste ano de atentado ao pudor. O episódio envolvendo Adilton Aquino foi o único registrado como estupro. A maioria deles é adepta do estúpido grupo intitulado “Encoxadores”, que registra cenas de mulheres sofrendo abusos dentro de vagões de trens e ônibus lotados e as compartilha nas redes sociais. Nessas páginas, a imbecilidade não tem limites: os seguidores dão dicas de como manter a discrição e chegam ao absurdo de afirmar que as humilhações são consensuais. No Facebook, o perfil tem mais de 12.000 seguidores.

A Delpom, responsável por investigações de crimes no Metrô e nos trens da Grande São Paulo, está rastreando as identidades eletrônicas dos computadores dos envolvidos.

(Com Estadão Conteúdo)

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