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Trump adia decreto imigratório após boa repercussão de discurso

De acordo com a rede CNN, a nova ordem foi atrasada para não ofuscar o resultado positivo da fala de Trump ao Congresso

Por Da redação
1 mar 2017, 21h22

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adiou o plano de assinar um novo decreto anti-imigração, devido às reações positivas ao seu discurso no Congresso na noite de terça-feira, informou uma autoridade do governo à rede CNN.

Era esperado que o presidente americano assinasse nesta quarta-feira a nova ordem, que agora está prevista para ser divulgada no fim da semana. O novo decreto deve excluir características do anterior, barrado pela Justiça dos Estados Unidos após uma série de transtornos, protestos pelo país e críticas à imprecisão do texto.

O decreto anti-imigração original, assinado por Trump uma semana após a posse, impedia a entrada de cidadãos de sete países de maioria muçulmana por 90 dias, além de suspender temporariamente a entrada de refugiados. Pessoas com visto de estudo, trabalho ou turismo, cidadãos com dupla cidadania e detentores de green card estiveram entre os impedidos de entrar nos Estados Unidos nos primeiros dias após a medida.

Segundo a autoridade do governo, a decisão de adiar o decreto foi tomada após a Casa Branca se dar conta que a ação ofuscaria o resultado positivo do discurso de Trump no Congresso, na noite de terça. “Queremos que a ordem executiva tenha seu próprio momento”, disse a fonte à CNN.

Nesta quarta-feira, o porta-voz da administração do presidente, Sean Spicer, comentou que Trump que aproveitar a boa repercussão para  realizar avanços em sua agenda legislativa. Em encontro com jornalistas, Spicer afirmou que o discurso no Congresso foi uma “grande noite para o presidente”, que está “comovido” pela recepção de sua primeira fala.

No discurso, Trump deu poucos detalhes sobre suas políticas, mas pediu ao Congresso que substitua o Obamacare, como ficou conhecida a lei de planos de saúde de seu sucessor e prometeu buscar compromissos que possam produzir, em última instância, uma reforma migratória.

Os republicanos, preocupados pela imagem de caos das primeiras semanas de Trump no governo, comemoraram efusivamente o discurso, que teve um tom mais presidencial do que o magnata está acostumado a usar. De acordo com uma pesquisa realizada pela CNN, 57% dos espectadores consideraram o discurso muito positivo e 21% positivo de alguma forma. Outros 21% viram a fala como negativa.

(Com Estadão Conteúdo e EFE)

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