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Sisi afirma que a Irmandade deixará de existir no Egito caso seja eleito

Em entrevista à TV egípcia, candidato à Presidência afirma também que foi alvo de duas tentativas de assassinato

Por Da Redação
5 Maio 2014, 21h58

O candidato à Presidência do Egito Abdel Fatah Sisi afirmou nesta segunda-feira que, se for eleito no pleito que acontece daqui a três semanas, “não haverá no Egito algo chamado Irmandade Muçulmana”. O marechal, que liderou um golpe militar no ano passado, também afirmou ter sofrido duas tentativas de assassinato – sem dar maiores detalhes. Durante uma entrevista à televisão egípcia – a primeira desde que anunciou sua candidatura -, Sisi disse que são os egípcios que não querem mais a atuação da Irmandade, já declarada uma organização terrorista.

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Sisi acusou a Irmandade de incentivar a atuação de grupos terroristas no Sinai e assinalou que, se não houvesse a presença de civis na região, as forças armadas acabariam com os grupos terroristas “em questão de horas”. Ele revelou ainda que nos últimos meses foram destruídos 1 200 dos 1 300 túneis que ligam o Egito à Faixa de Gaza, governada pelo grupo terrorista palestino Hamas, um aliado da Irmandade.

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Na entrevista transmitida de forma simultânea pelos canais de televisão privados OnTv e CBC, Sisi destacou que, se vencer as eleições marcadas para 26 e 27 de maio, suas prioridades serão “a segurança, a estabilidade e o desenvolvimento”. Ele negou que a destituição militar de Mohamed Mursi, em 3 de julho do ano passado, fosse uma iniciativa sua para tomar o poder e garantiu que só apresentou sua candidatura porque os egípcios, principalmente os mais pobres, pediram.

O candidato lembrou sua infância no centro do Cairo e descreveu o que chamou de clima de tolerância em que “que ninguém sujava nem atacava” sinagogas e igrejas, mesmo sendo a cidade predominantemente muçulmana. “É preciso rever o entendimento que temos da religião e elevar o discurso para adequá-lo à realidade”, disse. Sisi também defendeu a nova lei que restringe as manifestações, muito criticada por ONG e ativistas. “Esta lei regula os protestos, não os impede”, sentenciou.

(Com agência EFE)

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