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Secretário de Defesa dos EUA chega a Brasília para reforçar cooperação

Por Por Jordi Zamora
24 abr 2012, 17h48

O secretário de Defesa americano, Leon Panetta, chegou nesta terça-feira a Brasília para reforçar a cooperação com o país sul-americano, depois que os presidentes Barack Obama e Dilma Rousseff acertaram criar um diálogo permanente em matéria de defesa e segurança.

Panetta, que iniciou nesta segunda-feira seu giro como secretário pela América Latina, se reunirá com o colega brasileiro, Celso Amorim, e com o general José Elito, encarregado da segurança presidencial e temas de cibersegurança.

Um encontro com a presidente Dilma não pôde ser celebrado por problemas de agenda, informou uma fonte oficial americana.

Há temas pendentes de solução entre os dois países, como um contrato da empresa aeronáutica brasileira Embraer, da ordem de 380 milhões de dólares, que foi cancelado pelo Pentágono após queixas de uma concorrente americana.

O Pentágono teve que se apressar a abrir outra licitação pública diante da irritação dos brasileiros.

Paralelamente, o Brasil sinaliza há anos que quer modernizar sua Força Aérea com a compra maciça de novos caças, um contrato que pode chegar a US$ 5 bilhões e que é disputado pela americana Boeing, pela francesa Dassault e pela sueca Saab.

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Além dos aviões, o Brasil quer ampliar a transferência tecnológica do fornecedor de seus novos caças.

“A cibersegurança é um tema que preocupa a ambos, assim como a transferência de tecnologia”, explicou a jornalistas o número dois do Pentágono para a América Latina, Frank Mora.

Panetta chegou à capital federal vindo da Colômbia, onde anunciou a venda de mais 10 helicópteros, cinco deles do tipo Blackhawk, especialmente projetados para o combate à guerrilha para enfrentar as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

As aeronaves se somam às cerca de 300 que a Colômbia já tem, 150 delas do tipo Blackhawk, após mais de uma década de colaboração bilateral.

Segundo fontes americanas, Panetta exporá a Amorim suas propostas de cooperação para apoiar os países centro-americanos em sua luta contra o crime organizado, sem dobrar esforços.

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O Pentágono deve reduzir pessoal e despesas na próxima década e na América Latina busca sócios para assumir as reivindicações insistentes de mais compromisso na luta contra as drogas.

Nas palavras de Panetta, trata-se de obter “acordos inovadores” com estes países, que os permita tornar-se “exportadores de segurança”.

“A aliança que temos na Colômbia é um exemplo que esperamos poder desenvolver em outros lugares”, afirmou na segunda-feira, ao visitar uma base militar colombiana.

Brasil, Bolívia e Estados Unidos assinaram recentemente um acordo para a luta contra o cultivo de coca na fronteira, outro tipo de colaboração tripartite com o governo de Evo Morales, com quem Washington não tem relações fáceis.

O Brasil tem a maior Força Armada da América do Sul, com mais de 3.700.000 de homens, e comanda a operação militar das Nações Unidas no Haiti, além da presença crescente em outras regiões do mundo, também no âmbito da ONU.

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