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Rudd presta juramento como novo premiê da Austrália

Em votação interna, trabalhista venceu Julia Gillard 3 meses antes de eleição

Por Da Redação
27 jun 2013, 10h25

O trabalhista Kevin Rudd prestou juramento nesta quinta-feira como primeiro-ministro da Austrália, recuperando o cargo que havia perdido há três anos para a rival dentro do próprio partido, Julia Gillard. Após uma votação interna de confiança entre os parlamentares do Partido Trabalhista – que deu vitória a Rudd com 57 votos contra 45 -, Julia anunciou sua renúncia na quarta-feira.

A disputa aconteceu a menos de três meses das eleições gerais de 14 de setembro, que, segundo as pesquisas, devem dar uma ampla vitória ao conservador Tony Abbott. A popularidade dos trabalhistas está em queda, mas Rudd, que em 2007 acabou com uma década de poder conservador, ainda tem prestígio entre o eleitorado e sua nomeação pode render pontos ao partido.

O premiê australiano acredita ter aprendido as lições do seu fracassado primeiro governo, abreviado pela queda no apoio popular. Rudd venceu as eleições no final de 2007, mas foi destituído por seu próprio partido em junho de 2010, às vésperas de eleições nacionais, por causa do temor de que ele levasse os trabalhistas a uma esmagadora derrota.

Mudança – Mas, desta vez, os principais apoiadores e assessores de Rudd acham que o primeiro-ministro será diferente do líder misterioso, autoritário e “workaholic” que costumava rejeitar conselhos políticos e ficou cada vez mais isolado dos colegas durante sua primeira passagem pelo governo. “Acho que todos aprendemos com as experiências pelas quais passamos”, disse o senador e ex-ministro trabalhista Kim Carr.

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“É muito lamentável o indivíduo que não aprende. Há pouquíssimos políticos que têm uma segunda chance de lidar com questões substanciais. Ele é um dos raros. Kevin é inovador, é um comunicador de bom coração. Ele tem um interesse real em ir ao coração do problema social”, completou. Assessores do governo dizem que essa nova abordagem já é evidente, com Rudd prometendo consultar seu novo ministério antes de decidir novas políticas e a data da eleição, que Gillard havia marcado para 14 de setembro.

O Partido Liberal, de oposição, já divulgou anúncios de TV destacando as críticas de colegas de partido de Rudd ao líder trabalhista. “Como pode um primeiro-ministro caótico e disfuncional no cargo, de repente, ser um primeiro-ministro do devido processo?”, questionou o líder liberal Tony Abbott nesta quinta-feira, enquanto seus parlamentares listavam uma série de políticas problemáticas do primeiro mandato de Rudd.

(Com agências France-Presse e Reuters)

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