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Policiais e manifestantes se enfrentam em protesto em Caracas

Um grupo de encapuzados jogou pedras em policiais, que responderam com balas e bombas de gás lacrimogêneo

Por Da redação
Atualizado em 1 set 2016, 19h14 - Publicado em 1 set 2016, 18h32

Agentes da Polícia e da Guarda Nacional da Venezuela lançaram gás lacrimogêneo contra um grupo de manifestantes que jogavam pedras, após uma grande passeata realizada nesta quinta-feira pela oposição para pedir um referendo revogatório contra o presidente Nicolás Maduro.

Ao fim da chamada “Tomada de Caracas”, cerca de 400 pessoas se mobilizaram para a Francisco Fajardo, principal via da capital venezuelana, que estava fora das rotas traçadas pela liderança opositora.

Um grupo de encapuzados jogou pedras nos agentes, que responderam com balas e bombas de gás lacrimogêneo. Os manifestantes devolveram o ataque. Até o momento, esse confronto parece ter sido um episódio isolado.

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“Atentos! Denunciamos a presença de infiltrados (…) pedindo a tomada da autoestrada em Las Mercedes”, denunciou a aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), no Twitter, que já havia comemorado o fato de a marcha ter acontecido de forma pacífica.

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Próximos passos

A oposição luta para conseguir o referendo ainda em 2016. Se a consulta popular for realizada antes de janeiro e os venezuelanos decidirem pela saída de Maduro, novas eleições seriam marcadas, seguindo o que manda a Constituição. Se os chavistas esticarem a convocação do referendo para o ano que vem, Maduro poderia ser afastado, mas quem assumiria seria o seu leal vice, Aristóbulo Istúriz. Nesse cenário, o atual presidente manteria os seus privilégios e não teria de responder a acusações sobre violações de direitos humanos, corrupção e abuso de poder.

Em um discurso durante o protesto desta quinta-feira, membros da Mesa de Unidade Democrática enumeraram as próximas ações da oposição. Ainda hoje, a oposição organizou um panelaço às 20h em todo o país. No dia 7 de setembro, opositores devem protestar por seis horas em frente às sedes do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), de maioria chavista. O grupo prevê ainda uma mobilização nacional de 12 horas no dia 14 de setembro.

(Com AFP)

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