Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Pequim quer criar “zona de defesa aérea” no Mar do Sul da China

Governo chinês está disposto a reagir caso sinta sua soberania no território marítimo ameaçada, após decisão contrária do Tribunal de Haia

Por Da redação
13 jul 2016, 11h54

O governo chinês prometeu se manter em alerta e não mediu críticas sobre decisão do Tribunal Internacional de Haia, após ter seu pedido de soberania no Mar do Sul da China negado. Através de um comunicado, o vice-ministro das Relações Exteriores do país, Liu Zhenminm, declarou que a China se vê no direito de criar uma “zona de defesa aérea” no perímetro que considera ser de sua posse, caso se sinta ameaçada.

O veredito da corte Permanente de Arbitragem de Haia (APC) foi divulgado na terça-feira, depois de três anos de processo judicial. A decisão é favorável às Filipinas, que também defendem direitos de explorar o território marítimo, o qual inclui rotas de comércio vitais e potenciais depósitos de petróleo e minerais.

Em resposta, o governo chinês já deixou claro que não irá levar em consideração a decisão do tribunal e o presidente Xi Jinping comunicou que “a soberania territorial e os direitos marítimos” da nação asiática não serão afetados de forma alguma. Para assegurar seu espaço, Pequim está disposta, inclusive, a aumentar a tensão militar na região.

Leia também:
Tribunal de Haia rejeita reivindicações de Pequim sobre o Mar do Sul da China
Pequim dá início a exercícios militares no Mar do Sul da China antes de decisão territorial

Ao apresentar o relatório do governo que critica a avaliação de Haia, nesta quarta-feira, o vice-ministro afirmou que espera que todos os países possam “trabalhar com a China para proteger a paz e a estabilidade no Mar do Sul da China, ao invés de deixá-lo se tornar a origem de uma guerra”. Ainda assim, Zhenminm declarou que Pequim irá estabelecer a zona de defesa aérea “caso a sua segurança seja ameaçada”.

Em suas publicações oficiais, o governo chinês chamou o tribunal de Haia de “um lacaio de forças externas” e disse que a decisão “será lembrada como motivo de chacota na história da humanidade”. “Nós não reivindicamos um centímetro de terra que não pertence a nós, mas não vamos abrir mão de nenhum pedaço que seja”, publicou o Partido Comunista em um de seus jornais oficiais, o People’s Daily. “A China obviamente não irá aceitar tais provocações políticas”, escreveu.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.