Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Oposição menciona constituição e se reapresenta como alternativa a Chávez

Segundo o secretário-geral do Mesa da Unidade Democrática (MUD), oposição está "preparada para cumprir sua responsabilidade" caso seja necessário convocar novas eleições na Venezuela

Por Da Redação
9 dez 2012, 14h34

A oposição venezuelana afirmou neste domingo ser uma alternativa “oportuna” caso novas eleições tenham de ser convocadas no país. Neste sábado, o ditador Hugo Chávez anunciou a volta do câncer diagnosticado em junho de 2011. Ele viajará a Cuba para se submeter à quarta cirurgia em 18 meses. “Somos uma alternativa séria e preparada para cumprir com sua responsabilidade. A Constituição nos dá segurança para seguir adiante”, disse o secretário-geral do programa Mesa da Unidade Democrática (MUD), Ramón Guillermo Aveledo, em entrevista à emissora venezuelana Globovisión.

Aveledo se refere ao artigo 233 da Constituição venezuelana, que prevê uma nova eleição em até 30 dias caso o presidente não possa dar início ao seu mandato. O próximo termo de Chávez começa em 10 de janeiro. O secretário-geral do MUD citou os 6,5 milhões de eleitores que optaram pela oposição no pleito de 7 de outubro, do qual Chávez saiu vitorioso. O partido ainda não mencionou o candidato que disputaria as prováveis eleições. Chávez, por sua vez, apontou o chanceler Nicolás Maduro como sucessor.

A Assembleia Nacional aprovou neste domingo permissão para Chávez se ausentar do país por mais de cinco dias para ser tratado em Cuba.

Em outubro, Chávez venceu a disputa eleitoral apertada contra Henrique Capriles, do partido Primeira Justiça, que ficou com 44,97% dos votos. Chávez foi eleito com 54,43%. Capriles venceu as prévias do MUD, que contaram com cinco dos seis candidatos de oposição a Chávez.

Apoio – Chávez recebeu neste domingo mensagens de apoio de chefes de estado alinhados com seu discurso bolivariano, entre eles Rafael Correa, do Equador, e Evo Morales, da Bolívia. Os narcoterroristas das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) também se solidarizaram com o venezuelano. “Queremos prestar nossa solidariedade e apoio ao presidente Hugo Chávez nesse momento difícil. Fazemos votos para sua pronta recuperação”, disse o líder de negociações das Farc Iván Márquez ,neste domingo, em Havana, Cuba. Márquez, cujo verdadeiro nome é Luciano Marín Arango, está na capital cubana em reunião com representantes do governo colombiano.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.