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Nicolas Sarkozy é indiciado por corrupção ativa

Detido para um interrogatório que durou quase 15 horas, ex-presidente francês vai responder também por tráfico de influência e violação do sigilo profissional

Por Da Redação
1 jul 2014, 22h03

O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy foi indiciado por corrupção ativa, tráfico de influência e violação do sigilo profissional, anunciou na noite desta terça-feira a Procuradoria Nacional Financeira da França, que investiga também casos de corrupção.

A acusação foi formalizada depois do ex-presidente ser detido e interrogado por aproximadamente quinze horas nesta terça, acontecimento inédito para um ex-chefe de Estado francês. Sarkozy, de 59 anos, foi colocado sob custódia da Polícia Judiciária de Nanterre, cidade próxima a Paris, por volta das 8 horas da manhã (3 horas em Brasília) e só deixou a sede da polícia às 23h30, no horário local, para ser apresentado a um juiz. Cerca de duas horas depois, foi liberado.

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Suspeitas – Os investigadores suspeitam que o ex-presidente da França, que governou entre 2007 e 2012, prometeu um cargo de prestígio em Mônaco para um juiz de alto escalão em troca de informações sobre processos envolvendo sua administração. Dois magistrados da Corte de Apelação francesa, Gilbert Azibert e Patrick Sassoust, foram ouvidos pela polícia na segunda-feira e continuam em regime de prisão preventiva. O advogado de Sarkozy, Thierry Herzog, também foi interrogado.

Azibert é suspeito de receber informações de conselheiros do Supremo Tribunal francês sobre os avanços na investigação do suposto financiamento ilegal da campanha que levou Sarkozy à Presidência. O caso investiga, entre outros assuntos, se Sarkozy recebeu financiamento ilegal da milionária herdeira do grupo de cosméticos L’Oréal, Liliane Bettencourt, e do então ditador líbio Muammar Kadafi. Em troca das informações sobre a investigação, o juiz teria recebido do advogado de Sarkozy a promessa de um cargo na administração de Mônaco.

Os problemas de Sarkozy com a Justiça francesa têm sido vistos pela imprensa do país como um duro golpe em suas pretensões de retornar ao poder em 2017. Ele foi derrotado pelo socialista François Hollande em 2012 em sua tentativa de reeleição.

(Com agência EFE e France-Presse)

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