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Marrocos proíbe que crianças se chamem “Saddam Hussein” ou “Bin Laden”

Por Da Redação
30 mar 2016, 09h04

O governo do Marrocos não permitirá que crianças sejam batizadas com nomes como “Saddam Hussein” ou “Osama bin Laden”, nem com outros que “atentem contra a moral e a ordem pública”, afirmou o ministro do Interior, Mohammed Hasad. O ministro fez nesta terça-feira uma exposição dos princípios que regem as “questões onomásticas do Estado”.

Para o ministro, dar “liberdade absoluta” aos cidadãos para nomear seus filhos poderia causar “perturbações no entorno familiar e social”, e deu como exemplo os acontecimentos no mundo, que podem produzir um entusiasmo e levar os pais a escolher nomes com conteúdo político ou extremista. “O entusiasmo desaparece com o tempo, mas o nome fica”, raciocinou o ministro.

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Hasad também informou que o governo vai orientar os funcionários responsáveis por fazer os registros de aceitar nomes berberes, porque apesar de terem um significado no dialeto de uma região, em outras têm conotações sexuais. A dificuldade na hora de escolher nomes próprios é uma das queixas mais frequentes do movimento berbere no Marrocos, junto com os problemas para usar sua língua nas instituições públicas. Os berberes são um conjunto de povos do Norte de África que falam idiomas da família linguística afro-asiática, diferentes do árabe.

Por último, Hasad disse que tentará restringir ao máximo o uso de nomes como “Sidi”, “Moulay”, “Cherifa” e “Lala”, que são palavras associadas com títulos de nobreza ou com divindades religiosas.

(Da redação)

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