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Junta militar promete entregar poder antes de julho de 2012

Partidos políticos egípcios se reuniram com comandantes militares hoje

Por Da Redação
22 nov 2011, 13h13

Os partidos políticos do Egito e a Junta Militar que governa de forma interina o país firmaram nesta terça-feira um acordo para a formação de um “governo de união nacional” e a realização de eleições presidenciais antes do dia 30 de junho de 2012, anunciou o porta-voz do partido salafista Al Nour, Mohammed Noor. Participaram da reunião as principais legendas do Egito, incluindo a Irmandade Muçulmana, e o vice-presidente do Conselho Supremo das Forças Armadas, Sami Anan.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, egípcios iniciaram, em janeiro, sua série de protestos exigindo a saída do então presidente Hosni Mubarak.
  2. • Durante as manifestações, mais de 850 rebeldes morreram em choques com as forças de segurança de Mubarak que, junto a seus filhos, é acusado de abuso de poder e de premeditar essas mortes.
  3. • Após 18 dias de levante popular, em 11 de fevereiro, o ditador cede à pressão e renuncia ao cargo, deixando Cairo.
  4. • No lugar dele, assumiu a Junta Militar que segue governando o Egito até as eleições.

Leia mais no Tema ‘Revolta no Egito’

O candidato presidencial Mohammed Selim al Awa, que participou do encontro, disse que o governo terá a missão de atingir os objetivos da revolução de 25 de janeiro.

A reunião acontece depois que o governo do primeiro-ministro Essam Sharaf pediu demissão em consequência dos protestos que terminaram com 20 pessoas mortas em quatro dias. A onda de violência é a pior desde as manifestações que puseram fim ao regime ditatorial de Hosni Mubarak no início do ano.

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Enquanto isso, milhares de egípcios seguem ocupando a emblemática Praça Tahrir, no Cairo, para exigir que a Junta Militar entregue o poder a uma autoridade civil.

Enfrentamentos ocorrem na via que liga a praça ao Ministério do Interior, na Rua Mohammed Mahmoud. Os manifestantes entoam palavras de ordem que pedem a queda da Junta Militar e a transferência de poder.

(Com agência EFE)

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