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Guerrilha das Farc começa a entregar armas na Colômbia

"É um dia histórico para o país", tuitou o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos

Por Da redação
1 mar 2017, 16h38

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), principal guerrilha do país, começam nesta quarta-feira o processo de entrega de armas, ponto essencial do acordo de paz assinado com o governo para acabar com meio século de confrontos.

“É um dia histórico para o país”, escreveu no Twitter o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos.

O chefe supremo das Farc, Rodrigo Londoño (Timochenko), também comemorou na rede social o que chamou de “um passo a mais para a paz” com o início do desarmamento das Farc nas zonas onde se preparam para voltar à vida civil.

As Farc selaram um acordo de paz com o governo de Bogotá depois de quatro anos de negociações que estabelecem que os rebeldes deveriam depor as armas em um período de 180 dias a partir de 1º de dezembro, o chamado “dia D”, em um processo supervisionado pelas Nações Unidas.

A Missão da ONU na Colômbia confirmou ontem que o processo de verificação de entrega de armas das Farc começará nesta quarta-feira. A ONU, que destinou 450 observadores internacionais para esta missão, elogiou em um comunicado “o consenso das partes de iniciar sem mais demora”.

O ministro do Interior colombiano, Juan Fernando Cristo, também enalteceu o início do processo de entrega de armas das Farc, que deve ser concluído no próximo dia 1 de junho, quando se completam os 180 dias estabelecidos para a desmobilização da guerrilha.

O “armazenamento gradual” em contêineres começará com a recepção das armas dos 322 membros das Farc que integram o Mecanismo de Monitoramento e Verificação, uma entidade tripartite (guerrilha, governo e ONU) que deve controlar o cessar-fogo.

Registro de armas

O registro e a entrega de armas serão coordenados nesta fase apenas entre a ONU e as Farc, com o organismo internacional atuando como avalista do processo, explicou o Alto Comissário para a Paz, Sergio Jaramillo.

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O presidente Santos, que recebeu o Nobel da Paz por seus esforços de pacificação, disse na véspera que “o país entrou em uma etapa irreversível de consolidação da paz”.

Dessa forma, anunciou o lançamento de programas para o pós-conflito, como planos especiais de desenvolvimento de municípios atingidos pela violência.

O governo também informou que haverá outros avanços na aplicação da paz: 1.200 guerrilheiros poderão receber anistia ainda esta semana e a possível discussão final no Congresso na próxima semana sobre a Jurisdição Especial para a Paz (JEP), que, segundo o acordo, julgará os delitos cometidos nos 50 anos de confronto.

(Com AFP e EFE)

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