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Governador da Flórida defende antidoping para quem solicita ajuda pública

Por Da Redação
3 nov 2011, 17h02

Miami, 3 nov (EFE).- O governador da Flórida, Rick Scott, recorreu contra uma ordem judicial que suspendia temporariamente a aplicação de uma nova lei que obriga aqueles que recebem ajuda pública a realizarem exames antidoping.

Em comunicado, Scott declarou nesta quinta-feira que recorreu contra essa ordem judicial porque se diz em ‘completo desacordo’ com a decisão tomada pelo Tribunal Federal.

Scott também argumentou que esta medida, além de ajudar as famílias da Flórida, é uma maneira eficaz de garantir que o dinheiro destinado à assistência social seja usado em benefício das crianças. A ideia é que as pessoas ‘deixem a assistência pública quando arrumarem um novo emprego’.

No último dia 24 de outubro, uma juíza de Miami bloqueou temporariamente a aplicação dessa lei, por entender que ela poderia ser considerada inconstitucional. A interrupção da aplicação da lei será mantida até que o caso seja resolvido.

Segundo a lei, se o resultado do exame antidoping for positivo, o beneficiado fica automaticamente impossibilitado de receber ajuda pública durante pelo menos seis meses. Além disso, a lei obriga o próprio solicitante a pagar os custos do exame.

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‘Não tenho a menor dúvida de que a lei é constitucional e que é respaldada pelo grande peso da autoridade judicial’, declarou Scott, argumentando que o tribunal ‘se equivocou’ ao rejeitar os argumentos do estado da Flórida.

Para o governador, o Tribunal bloqueou injustificadamente a vontade dos representantes escolhidos pelo povo, ‘sendo que a maioria da população concorda com esta lei’. ‘Seguirei brigando por ela nos tribunais’.

A rígida postura do governador da Flórida não surpreendeu a União de Liberdades Civis dos Estados Unidos (ACLU, na sigla em inglês). Nesse sentido, a organização criticou o empenho de Scott em ‘continuar desperdiçando dinheiro (…) para criar um programa anticonstitucional’.

‘Ser pobre não é crime, e o estado não deveria tratar parte da população como criminosos e suspeitos’, completou a ACLU. EFE

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