Desalojados por tremor na Itália só devem ter casa em 2017
Por enquanto, os desabrigados estão em tendas, mas serão transferidos para hotéis e casas de madeira antes de voltarem para suas casas definitivas
Por Da redação
Atualizado em 29 ago 2016, 15h27 - Publicado em 29 ago 2016, 15h27
O plano do governo italiano para a reconstrução das áreas atingidas pelo terremoto de 24 de agosto prevê que as pessoas desabrigadas permaneçam vivendo em tendas por não mais do que um mês. Porém, antes de ir para novas casas, os desabrigados serão levados para hotéis e residências dos arredores das cidades atingidas. Depois disso, em três ou quatro meses, serão construídas casas pré-fabricadas de madeira que abrigarão os sem-teto enquanto os municípios são reconstruídos.
Dessa forma, os desabrigados só ganhariam uma habitação nova definitiva no fim de 2016 ou no começo de 2017. Para elaborar o plano, o governo consultou o arquiteto Renzo Piano, que é senador vitalício e vencedor do Pritzker de 1998. O prazo de um mês para a desmontagem das tendas se deve à aproximação do frio e das chuvas do outono europeu. Enquanto isso, serão levantados módulos temporários para receber os alunos das escolas destruídas pelo terremoto, que devem estar prontos para o início do ano letivo, em meados de setembro.
Casas de madeira— As residências de madeira que serão construídas pelo governo são similares às utilizadas após o tremor de abril de 2009 em Áquila e refletem um desejo expressado pelos prefeitos de todas as cidades afetadas: não deixar as pessoas à espera da reconstrução de seus municípios em tendas de campanha.
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O custo para levantá-las deve ser de 1,2 bilhão de euros, dinheiro que já foi separado pelo gabinete de Renzi. A Proteção Civil estima que, apenas em Amatrice, serão necessárias 600 casas para abrigar 1.800 desalojados.
(Com ANSA)
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