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Derrotado em primárias, Macri fala em ‘redobrar esforços’ por reeleição

Antes mesmo da divulgação dos resultados finais, presidente argentino reconheceu derrota: "Dói que hoje não tenhamos tido todo o apoio que esperávamos"

Por Da Redação 12 ago 2019, 01h21

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, reconheceu derrota nas eleições primárias realizadas no país neste domingo 11, antes mesmo da divulgação dos primeiros resultados provisórios da votação pelo Ministério do Interior. Em discurso a partidários, Macri disse que a “eleição ruim” obriga sua chapa a “redobrar esforços” pelo sucesso nas eleições presidenciais, em outubro.

Com 80,35% das urnas apuradas, Alberto Fernández, da Frente de Todos, que tem a ex-presidente Cristina Kirchner como candidata a vice, obteve 47,1% do votos, uma vantagem de quase 15 pontos percentuais para Macri, da coalizão Juntos pela Mudança, que tem 32,48%. Na terceira posição vem o ex-ministro Roberto Lavagna, do Consenso Federal, com 8,41%.

“Tivemos uma eleição ruim e isso nos obriga, a partir de amanhã, a redobrar os esforços para que em outubro consigamos o apoio necessário para continuar com a mudança”, disse Macri em um breve pronunciamento no comitê de campanha da Juntos pela Mudança.

“Claramente estamos dando tudo pelo nosso querido país. Dói que hoje não tenhamos tido todo o apoio que esperávamos, mas, a partir de manhã, todos somos mais responsáveis que este país vá em frente. Portanto, é dormir e recomeçar a trabalhar amanhã de manhã”, disse Macri para seus simpatizantes.

O presidente estava cercado por aliados, entre eles a governadora da província de Buenos Aires, María Eugenia Vidal, e o prefeito da capital, Horacio Rodríguez Larreta. Ambos tentam a reeleição. Vidal, porém, também sofreu uma derrota similar para o kirchnerista Alex Kicillof. Já Larreta foi o mais votado na cidade de Buenos Aires.

No discurso, Macri ressaltou que os argentinos estão decidindo nestas eleições os próximos 30 anos da Argentina e pediu que a opção seja por uma candidatura que fortaleça ainda mais a democracia.

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O candidato da Juntos pela Mudança reconheceu que o país vive tempos difíceis, em uma clara referência à crise econômica iniciada em abril do ano passado por uma abrupta desvalorização do peso, mas disse que, junto com a população, pode fazer mais e retirar a Argentina dessa situação se for reeleito.

“Estou aqui para ajudá-los, estou aqui porque amo este país e porque acredito em cada um dos senhores e no que juntos todos podemos fazer. É muito importante que todos sigamos dialogando neste país e tentando explicar ao mundo o que é que queremos. Isolados do mundo nós não temos futuro”, afirmou Macri.

(Com EFE)

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