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Coreia do Norte: UE quer sanções e Seul, diálogo

Depois do teste de míssil intercontinental, realizado por Pyongyang no começo do mês, países tentam evitar o desenvolvimento de armas nucleares

Por Da redação
Atualizado em 17 jul 2017, 12h04 - Publicado em 17 jul 2017, 09h50

A União Europeia (UE) e a Coreia do Sul deram declarações sobre a Coreia do Norte nesta segunda-feira, em referência ao primeiro teste de míssil balístico intercontinental, realizado por Pyongyang no começo do mês. Enquanto a UE considera sanções mais duras para evitar que o país asiático financie o desenvolvimento de armas nucleares, Seul busca o diálogo. “Negociações e cooperação entre as duas Coreias para aliviar a tensão e trazer paz na península coreana serão fundamentais para impulsionar um ciclo virtuoso mútuo por relações inter-coreanas e o problema nuclear da Coreia do Norte”, disse o Ministro da Unificação da Coreia do Sul, Cho Myoung-gyon, em entrevista coletiva.

Em comunicado, o braço executivo da UE condenou hoje o teste e afirmou que o ato é uma “séria ameaça à paz e à segurança internacional”. O bloco europeu também pediu o fim de tais ações e afirmou que “considerará outras respostas adequadas” em coordenação com aliados e atendendo aos esforços das Nações Unidas.

A União Europeia ofereceu ainda apoio aos esforços sul-coreanos para negociar com a Coreia do Norte. O lançamento de mísseis pelo regime de Kim Jong-un provocou temores de segurança internacional. O líder norte-coreano afirmou que nunca negociaria seus programas de armas, a menos que os Estados Unidos abandonem a política “hostil” em relação ao país norte-coreano.

Ao mesmo tempo, a Coreia do Sul propôs nesta segunda-feira negociações com a Coreia do Norte, na primeira abertura à Pyongyang pelo governo do presidente sul-coreano, Moon Jae-in, para discutir maneiras de evitar atos de hostilidade perto da fronteira fortemente militarizada.

O Ministério da Defesa sul-coreano propôs negociações com a Coreia do Norte em 21 de julho para interromper todas as atividades que estimulam tensão na linha de demarcação militar, mas não houve resposta imediata da Coreia do Norte. Os dois lados continuam tecnicamente em guerra, mas Moon, que chegou ao poder em maio, prometeu engajar o regime norte-coreano no diálogo, bem como pressionar para impedir seu programa nuclear e de mísseis.

Cho Myoung-gyon também demandou a restauração do Exército e de linhas diretas do governo em toda a fronteira, que foram cortadas pelo Norte no ano passado em resposta à imposição de sanções econômicas pelo Sul após um teste nuclear por Pyongyang. No total, o regime norte-coreano conduziu cinco testes nucleares e inúmeros testes de mísseis.

A Coreia do Sul propôs ainda negociações separadas por organizações da Cruz Vermelha, para retomar um projeto humanitário de reunir famílias separadas durante a Guerra Coreana de 1950 a 1953 em eventos supervisionados de alguns dias.

(com Reuters e AFP)

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