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Brasil tem como prioridade fortalecer Pnuma, diz ministra do Meio Ambiente

Por Tony Karumba
18 Maio 2012, 15h30

A Rio+20 discutirá como fortalecer o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), mas não há consenso sobre sua substituição por uma agência internacional como deseja a França e outros países, afirmou nesta sexta-feira a ministra brasileira de Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

“Não há consenso nas negociações internacionais sobre a proposta de criação de uma agência ambiental na (cúpula) Rio+20 (…) Está em negociação o processo de fortalecimento do PNUMA, sobre isto há consenso”, disse Teixeira à imprensa.

“É prioridade para o governo brasileiro que o PNUMA seja fortalecido”, insistiu a ministra. “Estamos trabalhando duro (…) procurando o melhor caminho”, acrescentou.

Um Painel de Alto Nível da ONU, designado pelo secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e no qual Teixeira participou, determinou em janeiro 56 recomendações para colocar em prática um desenvolvimento sustentável no planeta, entre elas a criação de um Conselho de Desenvolvimento Sustentável de Alto Nível dentro da ONU e o fortalecimento do Pnuma.

Ao apresentar nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro, a versão em português do relatório, a ministra destacou que algumas das recomendações que podem ser aplicadas de forma imediata são relativas à produção e ao consumo, como andar de bicicleta ao invés de usar automóveis, ou ter, assim como ela, um carro ‘flex’, que pode utilizar etanol e gasolina como combustível.

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Outras recomendações, como duplicar a participação da energia renovável nas matrizes energéticas de todos os países do mundo, “são mais complicadas”, admitiu. Atualmente, cerca de 49% da energia do Brasil vem de fontes renováveis, mas em outros países esta porcentagem é de apenas 3%, ressaltou.

Janos Pasztor, secretário executivo do Painel da ONU que elaborou as recomendações, destacou a necessidade de medir os progressos relativos ao desenvolvimento sustentável e incorporar esta medição na economia.

“Medir o Produto Interno Bruto (PIB) não basta; precisamos desenvolver um índice ou vários índices para medir os progressos” em sua dimensão social, econômica e ambiental, e adotar Objetivos de Desenvolvimento Sustentável -algo que figura na agenda do Rio+20- para vigiar o progresso, afirmou.

A cúpula do desenvolvimento sustentável Rio+20 reunirá líderes de Estado e Governo do mundo inteiro entre os dias 20 e 22 de junho no Rio de Janeiro. Mas, estão previstos debates entre negociadores, movimentos sociais e empresários a partir do dia 13 de junho. Esta será a quarta cúpula de desenvolvimento sustentável convocada na história.

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