Washington, 24 abr (EFE).- Três membros do Serviço Secreto dos Estados Unidos não trabalharão mais para o corpo de alta segurança por seu envolvimento em um escândalo sexual na Colômbia, um deles após ser expulso e os outros dois após apresentar sua renúncia, informou a própria agência nesta terça-feira.
Além disso, dois dos agentes que estavam sob investigação foram absolvidos das acusações mais graves, mas enfrentarão ações administrativas.
Dos três que abandonaram o corpo, dois apresentaram sua renúncia e o terceiro retirará sua credencial de segurança de maneira permanente, o que significa que já não pode trabalhar para o Serviço Secreto, mas sim para outras agências federais.
Com estas decisões, o Serviço Secreto já determinou as ações contra seus 12 funcionários envolvidos no escândalo. Na semana passada um deles foi absolvido, mas também enfrentará ações administrativas, e outros seis foram retirados do cargo.
Em entrevista que será emitida esta noite pelo canal ‘NBC’, da qual a emissora antecipou fragmentos, o presidente americano, Barack Obama, chamou de ‘bobos’ os agentes envolvidos no assunto e elogiou o restante do corpo de segurança.
‘Não sei em que estavam pensando, mas por isso já não estão trabalhando mais’, acrescentou.
O encontro dos agentes e militares americanos com prostitutas aconteceu no Hotel Caribe, embora a ‘CNN’ tenha revelado que um dos agentes do Serviço Secreto envolvido no escândalo levou uma das mulheres ao Hotel Hilton, onde cinco dias mais tarde se alojaria o presidente Obama durante a cúpula.
Isto elevou as críticas pela falta de cuidado com a segurança de um corpo de alta categoria encarregado de proteger Obama e a comitiva que lhe acompanha em viagens ao exterior. EFE