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Alemanha anuncia pacote de medidas para promover integração de imigrantes

O plano exige que eles tenham aulas de alemão, cultura e legislação, e residam em local estipulado pelo governo

Por Da Redação
14 abr 2016, 15h44

A Alemanha anunciou nesta quinta-feira novas medidas que exigirão que imigrantes e refugiados demonstrem integração social para ganhar o direito de morar e trabalhar no país. O acordo foi anunciado pela coalizão de conservadores e social-democratas, mas ainda precisa ser aprovado formalmente pelo governo e votado no Parlamento.

O projeto prevê a rejeição do visto de residência a longo prazo para os refugiados que se recusarem a cumprir as medidas de integração obrigatórias, que incluem aulas de alemão e lições sobre legislação e princípios culturais da Alemanha. As autoridades também definirão o local de residência dos demandantes de asilo a fim de distribuí-los pelo território alemão e evitar a formação de guetos.

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De acordo com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, o objetivo da lei é facilitar a entrada dos imigrantes no mercado de trabalho. O governo também prometeu a criação de 100.000 novas “oportunidades de trabalho”. Será suspensa por três anos uma lei vigente atualmente que exige que empregadores deem preferência a candidatos a emprego alemães ou da União Europeia, em vez de estrangeiros de outros países. “Esta é uma grande novidade na história da Alemanha”, disse Merkel sobre a proposta de lei. Ela descreveu o acordo como “uma oferta – e uma exigência – para cada pessoa que vem até nós”.

Mais de 476.000 pedidos de asilo foram registrados na Alemanha em 2015, mas o governo estima que o número total de pessoas que entraram no país ultrapassa um milhão. No entanto, o número de requerentes de asilo que chegam à Europa central caiu consideravelmente nas últimas semanas devido ao fechamento das fronteiras por alguns países nos Bálcãs e ao acordo travado entre Turquia e EU, que impede a entrada de imigrantes ilegais pela Grécia.

(Da redação)

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