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UFC 148: nas lutas, Anderson e Sonnen invertem papéis

Estilos de combate contrariam personalidades dos arquirrivais. O brasileiro é 'exibido' e gosta de provocar. Já americano falastrão é 'operário' do octógono

Por Davi Correia, de Las Vegas
Atualizado em 10 dez 2018, 10h54 - Publicado em 6 jul 2012, 08h56

O americano brincou com o fato de ser impossível esconder qual será seu jogo no sábado. “Vou fazer o que sempre faço: colocar minha testa no peito dele e jogá-lo no chão”

Depois de dois anos de provocações e controvérsias, falta apenas um dia para a revanche entre Anderson Silva e Chael Sonnen. E quem não acompanha de perto a trajetória dos dois poderá ter uma surpresa quando a luta finalmente começar. Os rivais na luta principal do UFC 148, neste sábado, em Las Vegas, invertem os papeis quando chega a hora de subir ao octógono. Na hora do combate, o brasileiro, que na vida pessoal faz o estilo bonachão, gosta de provocar, abaixar a guarda de propósito e chamar o adversário para a briga – uma postura bem diferente do que muitos imaginam quando ouvem Anderson discutindo os ensinamentos das artes marciais e valores como humildade e respeito ao oponente. Sonnen faz exatamente o oposto: para conseguir boas lutas e projetar sua imagem, gosta de falar besteiras e alfinetar os rivais. No octógono, entretanto, o americano faz um estilo quase “operário”, de muita força e nenhum exibicionismo. Sonnen costuma amarrar o confronto, abusando das quedas e fugindo da luta em pé, típico de quem começou a treinar wrestling ainda na escola, como é comum nos Estados Unidos (a modalidade é muito praticada no ensino médio no país).

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Nascido em West Linn, no estado do Oregon, no extremo noroeste dos EUA, Chael Sonnen começou a treinar muito cedo, e logo se destacou na equipe de wrestling da escola onde estudava (ele ainda volta ao local para ensinar técnicas aos novos alunos). Seu sonho era conseguir uma vaga numa Olimpíada. “Tentei ganhar uma medalha olímpica, mas não consegui a vaga na equipe americana. Isso me machucou muito, porque me dediquei e sacrifiquei para aquilo”, conta. O maior obstáculo no caminho desse objetivo foi a enorme concorrência. O wrestling é tradicionalíssimo entre os americanos – tem uma popularidade comparável à do jiu-jitsu no Brasil. Um dos esportes mais praticados pelos atletas amadores nos colégios e faculdades dos Estados Unidos, o wrestling lembra a luta olímpica, prioriza as quedas e tem como objetivo fazer com que o rival desista através das imobilizações. Na primeira luta contra o campeão do UFC, em 2010, Sonnen usou justamente essa experiência para levar o combate para o chão, deixando a luta truncada durante quase todo o duelo.

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Acompanhe no site de VEJA, até o sábado à noite, a cobertura completa do UFC 148, com a luta entre Anderson e Sonnen, direto de Las Vegas.

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