Dos oito reforços contratados pelo São Paulo até o momento, o volante Fabrício foi um dos primeiros a acertar as bases do contrato, mas será o penúltimo a estrear – Douglas é o único sem previsão. Nesta quarta-feira, diante do Bragantino, o camisa 8 faz sua estreia pelo Tricolor após superar dois meses de recuperação de uma tendinite no pé esquerdo e garante que essa parada foi fruto de muito sacrifício no passado.
Ameaçado de rebaixamento no Brasileirão de 2011, o Cruzeiro teve a necessidade de seu líder dentro de campo, símbolo de raça e ídolo da torcida. Fabrício não decepcionou e, mesmo lesionado, fez questão de atuar em todas as rodadas e no fim comemorar a salvação do time mineiro.
‘Eu já vim de lá lesionado. Joguei as últimas partidas com muita dor no tendão, mas todo mundo sabe a situação que tivemos que superar ano passado, foi difícil, não dava para ficar fora. Essa demora para tratar faz a recuperação ficar mais difícil. Hoje estou bem, recuperado, porque o São Paulo tem excelentes fisioterapeutas e o Reffis. Tem que ser forte para passar por cima de uma lesão e cada vez você sai fortalecido, valoriza a profissão’, explicou o volante são-paulino, já à disposição de Emerson Leão para a nona rodada do Campeonato Paulista.
Fabrício foi anunciado em 24 de dezembro do ano passado, mas não pôde entrar em campo e acabou realizando uma pré-temporada em separado do grupo do Tricolor. ‘A gente costuma falar que está correndo na subida, por mais que você faça os trabalhos físicos. Fiz pré-temporada, coletivo, com bola, tudo sozinho, mas fiz. Isso não é como jogar. Jogador fica bom jogando e estou à disposição, agora preciso saber se vou ser convocado’, brincou.