Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Rio-2016: os gringos do Time Brasil

Delegação brasileira nos Jogos terá 23 atletas que não nasceram no país

Por da redação
Atualizado em 29 jul 2016, 10h16 - Publicado em 29 jul 2016, 09h40

Vinte e três dos 465 atletas que defenderão o Brasil na Olimpíada do Rio de Janeiro não nasceram no país. Acostumado a ver brasileiros defendendo outras seleções, especialmente no futebol, o país-sede dos Jogos também aderiu à naturalização de atletas para fortalecer modalidades menos tradicionais. Alguns deles foram criados em terras brasileiras, mas a maioria cresceu no exterior e só passou a vestir verde e amarelo no último ciclo olímpico.

Os gringos aparecem com destaque nas piscinas. Cada uma das duas equipes de polo aquático tem um goleiro estrangeiro, mas com histórias completamente opostas. Tess Oliveira – assim como a irmã Amanda, também convocada – nasceu nos Estados Unidos e cresceu no Brasil. Já o goleiro Slobodan Soro, da seleção masculina, vai aos Jogos pela terceira vez.

Rio-2016: nadadores treinam para adiar sono

Soro ganhou o bronze em Pequim-2008 e repetiu a façanha em Londres-2012 pela seleção da Sérvia, o país onde nasceu. Por um projeto da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), foi “contratado” para defender o Brasil, ainda que nunca tivesse morado aqui. Sua naturalização foi concedida em caráter especial pelo governo, mas só recentemente foi liberado esportivamente para defender o Brasil.

Continua após a publicidade

Outro que sofreu para se naturalizar foi o armênio Eduard Soghomonyan, da luta olímpica, mas na ordem contrária: a cidadania “civil” só saiu no mês passado, um ano após ele começar a competir pelo Brasil. Ele vive no país desde 2012 e, inicialmente, não teve apoio da confederação de luta.

O lutador armênio naturalizado brasileiro Eduard Soghomonyan
Nascido na Armênia, lutador Eduard Soghomonyan (à esq.) chegou ao Brasil em 2012 (Kaio Almeida/CBW/Divulgação)

Já as federações de rúgbi e hóquei sobre a grama apostaram na busca por atletas estrangeiros com passaporte brasileiro ou que tivessem a oportunidade de obtê-los. O britânico Juliano Fiori, do rúgbi, chegou à seleção depois que seu pai, brasileiro, encontrou a delegação sem querer em um aeroporto e contou que seu filho jogava na Inglaterra.

Continua após a publicidade

Descendentes de brasileiros, aliás, são maioria entre os estrangeiros. São os casos, entre outros, do remador Xavi Vela, cujo irmão disputará a Olimpíada pela Espanha, e Nathalie Moellhausen, campeã mundial de esgrima pela Itália.

Rosângela Santos, do atletismo, por sua vez se considera uma autêntica carioca – é neta de fundadores da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel –, mas nasceu na capital americana Washington, em um período no qual os pais foram morar nos Estados Unidos.  Voltou para cuidar de uma pneumonia quando ainda era bebê e ficou para sempre na sede dos Jogos.

(com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.