Pela 1ª vez, Neymar fecha ano sem artilharia na seleção
Sob o comando de Tite, Neymar seguiu brilhando, mas não esteve só: Philippe Coutinho e Gabriel Jesus marcaram mais gols e dividiram protagonismo
Por da redação
Atualizado em 16 nov 2016, 12h37 - Publicado em 16 nov 2016, 12h31
De todas as façanhas do técnico Tite na seleção brasileira até o momento talvez a maior delas tenha sido o fim (ou ao menos uma grande diminuição) da “Neymardependência”. Apesar de ter jogado muito bem sob o comando do novo treinador, Neymar viu o rendimento de seus colegas crescer e sua responsabilidade diminuir. E, pela primeira vez desde que se firmou como titular, em 2011, o camisa 10 terminou um ano sem a artilharia da seleção brasileira – Gabriel Jesus e Philippe Coutinho fecharam 2016 com cinco gols cada um, um a mais do que Neymar.
Neymar estreou na seleção brasileira após a Copa da África do Sul, aos 18 anos, e foi o artilheiro da seleção em 2011, 2012, 2013, 2014 e 2015. Contra a Argentina, no Mineirão, o craque do Barcelona marcou seu 50º gol pelo Brasil (a contagem oficial exclui gols em Olimpíadas). Com apenas 24 anos, ele já é quinto maior goleador da história da seleção, atrás apenas de Romário (55 gols), Zico (66 gols), Ronaldo (67 gols) e Pelé (95 gols).
Em 2016, Neymar seguiu jogando em alto nível, tanto nas eliminatórias quanto na Rio-2016. Mas abriu mão da braçadeira de capitão e, a partir do momento que Tite assumiu, encontrou em Coutinho e Jesus os parceiros ideias que jamais teve na seleção. Além de artilheiros, apareceram novas lideranças na equipe, como Renato Augusto, Fernandinho e Marquinhos.
Vale ressaltar, porém, que Neymar não disputou a Copa América nos Estados Unidos e também perdeu algumas partidas por suspensão. Nas seis vitórias em seus jogos sob o comando de Tite, o Brasil marcou 17 gols e sofreu apenas um – curiosamente, um gol contra, feito por Marquinhos diante da Colômbia.
Jesus – A maior surpresa do início da Era Tite é certamente a ascensão de Gabriel Jesus. A jovem estrela do Palmeiras, já vendida ao Manchester City, estreou junto com Tite, diante do Equador, marcando dois gols em Quito. O atacante de 19 anos parece ter assumido de vez a camisa 9.
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“Não imaginava ir tão bem na seleção. Tenho fé em Deus e trabalho para isso. As coisas vão fluir e oportunidades eu vou ter. Quero ajudar meus companheiros dentro e fora de campo. É trabalhar, esquecer tudo que acontece fora de campo e focar só no trabalho”, disse Jesus em entrevista à Rede Globo na saída do gramado em Lima.
“No Brasil existem outros atletas com qualidade e condições de usar a camisa 9. Fico orgulhoso de usar essa camisa consagrada por diversos jogadores que servem de referência e que eu sempre admirei”, completou o atacante do Palmeiras, que já se aproximou do artilheiro das eliminatórias, o uruguaio Edinson Cavani, que marcou oito vezes.
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