Valdés, Busquets e Iniesta foram os três titulares do Barcelona que iniciaram o confronto diante do Inter, pela Copa Audi. A impressão é que o time perderia a sua essência por causa da desconfiguração. Nada disso. Podia estar faltando muita gente, mas o cerne da equipe estava lá. Uma máquina de trocar passes se apresentou diante do Inter no primeiro tempo. O empate por 2 a 2 nos 90 minutos, com derrota por 4 a 2 nos pênaltis, não deixou os colorados desanimados.
Principalmente na etapa inicial, os brasileiros sentiram o que é jogar contra o melhor time da atualidade.
‘A gente via a Champions League e se perguntava por que os caras não encostam, não pegam os caras. Pudemos ver que é difícil, eles não ficam com a bola. É a cultura deles, isso é desde a base. Pode entrar qualquer jogador que mantém a qualidade. O Inter teve um aprendizado muito grande’, comentou o meia Tinga, em conversa com a imprensa brasileira após a partida, em Munique.
D’Alessandro, com passagem pelo futebol espanhol, fez análise parecida a do companheiro de meio-campo. ‘É isso, eles tem uma ideia que vem das categorias de base. A ideia de jogo não muda. Trocam peças e o padrão segue igual, fazendo o mesmo jogo. Temos que tirar o chapéu’, explicou.
Para a partida de quarta-feira, na disputa do terceiro lugar, o Inter deverá mexer bastante no time, mas Leandro Damião deverá começar jogando.
O centroavante está suspenso no Campeonato Brasileiro e quer ficar o máximo de tempo possível dentro de campo. ‘Vou dar o máximo possível. Se depender de mim, eu jogo os 90 minutos’, explicou.
O centroavante tem sido observado com lupa pelos grandes clubes europeus. Sua exibição foi satisfatória. Isolado no primeiro tempo, ele pouco apareceu. No segundo, participou da jogada do primeiro gol, arrematou, guardou o segundo tento colorado e participou mais das ações ofensivas. Nos pênaltis, porém, colocou para fora. ‘Tentei chutar forte e chutei embaixo da bola’, lamentou.