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Anderson Silva: ansioso pela sua ‘segunda estreia’ no Brasil

UFC Rio será o primeiro confronto do campeão no país desde que se tornou um astro do mundo das lutas: 'Só espero conseguir corresponder às expectativas'

Por Davi Correia, do Rio de Janeiro
20 jun 2011, 11h41

Para a luta de agosto, o campeão evita o clima de revanche contra o japonês – afinal, nem considera ter perdido o confronto contra Okami

Antes de começar a entrevista coletiva para divulgar os detalhes da venda de ingressos para o UFC Rio, na última quinta-feira, os principais lutadores envolvidos no evento passeavam pelos corredores do Copacabana Palace. Um deles chamava mais atenção que todos os outros. Vestido com um paletó escuro risca-de-giz, Anderson Silva foi o último brasileiro a chegar ao local, sempre acompanhado – na verdade, escoltado – por dois assessores. Antes do início da venda das entradas, o campeão da categoria dos peso-médio explicou que esperava contar com o apoio da torcida brasileira no dia do combate. E seu desejo foi atendido: os ingressos se esgotaram em menos de duas horas.

A luta no Brasil, marcada para o dia 27 de agosto, será especial para Anderson. Ele tenta resgatar na memória, mas não consegue se lembrar da sensação de disputar um combate em seu país. “Para ser sincero, não me lembro da última vez que lutei por aqui. Acho que foi no Storm, mas não tenho certeza. Só sei de uma coisa: eu ganhei”, diz, sorrindo. Em seguida, explica que o evento no Brasil vai ajudar a divulgar o esporte no país. “É uma grande oportunidade para a gente mostrar a força que o Brasil tem no esporte. Só espero conseguir corresponder às expectativas dos fãs e fazer uma boa luta”, afirma, ao imaginar como será essa “reestreia” no Brasil, em sua primeira luta desde que virou um grande astro.

Durante a conversa, Anderson é chamado pelos patrocinadores para uma sessão de fotos. Ele até tenta continuar a entrevista, mas é obrigado a sair. Depois de cerca de meia hora, o lutador retorna, pedindo desculpas e brincando com o assédio. “Os caras foram mal educados, me perdoe. Mas isso faz parte do trabalho.” Assessorado pela 9ine, a empresa de marketing esportivo de Ronaldo, Anderson parece estar aprendendo a lidar com os holofotes. O lutador aproveita para comentar o último jogo do Fenômeno com a camisa da seleção brasileira. “Foi emocionante ver o Ronaldo jogar pela última vez. Antes mesmo de ter negócios com ele, eu já era muito fã.” ‘Eu não perdi’ – O Spider adiantou que, se vencer o confronto no Rio, vestirá a camisa do Corinthians, como fez em sua última vitória, no UFC 126. Sua luta será a principal do UFC Rio. Além de defender um recorde no evento – 14 vitórias consecutivas -, Anderson irá enfrentar o último lutador a sair do octógono sem ser derrotado pelo brasileiro: o japonês Yushin Okami. Em 2006, Anderson foi eliminado após acertar um golpe proibido em Okami durante o extinto Rumble on the Rock. Para a luta de agosto, o campeão evita o clima de revanche – afinal, nem considera ter perdido o confronto. “Gostaria de corrigir essa informação. Eu não perdi”, disse, durante a coletiva, quando se discutia a luta de 2006. Okami é treinado pelo americano Chael Sonnen, que Anderson derrotou no UFC 117. Depois do confronto, Sonnen foi pego no teste antidoping e um exame constatou que o brasileiro entrou no octógono com uma lesão na costela. O americano passou a infernizar o brasileiro, insinuando que Anderson seria homossexual e insultando o país do rival – disse, por exemplo, que o lanche dos brasileiros é a cocaína. Questionado sobre as provocações de Sonnen, o campeão desconversa, dizendo que não ouviu ou leu nada. O Spider diz que que não levará as provocações do americano para o octógono. “Isso é indiferente para mim. Tenho que entrar na luta consciente para fazer um bom espetáculo.”

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