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Seymour Hoffman deixa herança para namorada e filho

Duas filhas do casal, nascidas depois que o documento foi redigido, ficaram de fora do testamento

Por Da Redação
20 fev 2014, 14h22

O ator americano Philip Seymour Hoffman, morto no início de fevereiro, aparentemente por overdose de heroína, deixou todo seu dinheiro para a namorada Mimi O’Donnell e para o filho Cooper, de 10 anos, informou a imprensa americana na quarta-feira.

Nos termos do testamento, redigido antes do nascimento das duas filhas do casal, Tallulah, de 7, e Willa, de 5, Hoffman deixou seu patrimônio para a estilista Mimi, de quem havia se separado recentemente, e pediu que um fundo fiduciário fosse criado para Cooper.

Hoffman exigiu também que o filho cresça em Nova York, Chicago, ou São Francisco, ou que visite essas cidades pelo menos duas vezes por ano para estar exposto à cultura, às artes e à arquitetura que elas oferecem.

Cooper deve herdar metade de seu fundo fiduciário quando completar 25 anos, e o restante, aos 30.

Mimi se separou de Seymour Hoffman devido ao progressivo aumento de seu consumo de drogas. Atualmente ela vive com os três filhos no bairro West Village, de Manhattan, em Nova York.

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Biografia – Nascido em 23 de julho de 1967, o ator de cinema e teatro e diretor Philip Seymour Hoffman se graduou na Escola de Artes da Universidade de Nova York, em 1989, e fez sua estreia no cinema no filme Triple Bogey on a Par Five Hole, em 1991.

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Ao longo de mais de vinte anos de carreira, Hoffman se tornou um ícone dentro do cinema independente, com produções de baixo orçamento e diretores autorais. Sua reputação se consolidou com Boogie Nights: Prazer Sem Limites, de 1997, no papel do técnico de som gay Scotty J., que se apaixona por Dirk Diggler, personagem de Mark Wahlberg.

Sua filmografia inclui como Patch Adams – O Amor é Contagioso (1998), ao lado de Robin Williams; Ninguém é Perfeito (1999), com Robert De Niro; O Talentoso Ripley (1999), com Matt Damon e Gwyneth Paltrow; Magnólia (1999) e Quase Famosos (2000).

Em 2005, ele deixou os papéis de coadjuvante em filmes com grandes elencos, para se tornar o protagonista em Capote. O voto de confiança do diretor Bennett Miller deu a Hoffman seu primeiro e único Oscar na categoria de melhor ator no ano seguinte. Após o triunfo no prêmio da Academia de Hollywood, ele conquistou mais três indicações na categoria de ator coadjuvante. Em 2008, pelo longa Jogos do Poder; em 2009, por Dúvida; e em 2013, por O Mestre.

Sua última atuação foi na trilogia Jogos Vorazes, trabalho que destoa do estilo de suas escolhas anteriores, mas que mostra sua capacidade de fazer boas atuações nos mais variados estilos.

(Com agência France-Presse)

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