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Atriz de Matilda revela depressão e trauma da vida de atriz mirim

Mara Wilson, hoje com 29 anos, lançou livro onde conta como é crescer com a pressão da ditadura da beleza de Hollywood

Por Da redação
Atualizado em 25 set 2016, 13h22 - Publicado em 25 set 2016, 13h22

Estrela do filme Matilda, de 1994, a atriz Mara Wilson encantou o cinema durante sua infância. Hoje com 29 anos, Wilson decidiu falar sobre as dificuldades de crescer nos holofotes e a dor de ser deixada de lado pela indústria de Hollywood ao entrar na adolescência.

No livro autobiográfico Where Am I Now? (Onde estou agora?), lançado neste mês nos Estados Unidos, a atriz conta ter sido diagnosticada com depressão, Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e ansiedade generalizada ainda na pré-adolescência. Além disso, afirma que precisou “se aposentar” do cinema por não se encaixar no padrão de beleza americano.

Quando começou a perder a “fofura” da infância, Wilson passou a se comparar com outras atrizes de sua faixa-etária, como Scarlett Johansson e Keiry Knightley. “Eu olhava para Keira, que é apenas dois anos mais velha que eu e pensava ‘eu nunca vou ser gostosa como ela daqui dois anos’”, comentou em entrevista ao jornal Los Angeles Time. “Eu me sentia chateada – e às vezes ainda me sinto – quando conhecia pessoas, porque elas pareciam decepcionadas que eu não era fofa”, confessou.

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Em uma das passagens do livro, a atriz conta que chegou a entrar em contato com a autora de uma postagem maldosa sobre ela na internet: uma lista chamada “As ex-estrelas mirins mais feias”. “Perguntei por que ela, como uma mulher, punia outras mulheres pela aparência delas. Ela se desculpou e disse que só escrevia coisas estúpidas online para pagar as contas”, escreveu.

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Além do trauma de ser descartada pela indústria, a atriz também perdeu a mãe para um câncer aos 8 anos de idade, logo após as filmagens de Matilda. “Minha mãe era uma grande força. Ela não gostava de ser chamada de minha agente, mas ela era”, disse em entrevista ao site Refinery29.

Felizmente, Wilson conseguiu superar grande parte de suas dificuldades da infância e hoje se dedica à escrita e a alguns trabalhos de dublagem, forma que encontrou de ser valorizada mais pelo seu talento do que por sua aparência. “Eu estou bem! Sempre vou ter problemas, mais sei quais são agora e posso reconhecê-los”, disse à revista People.

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