O lendário grupo de hard-rock AC/DC acaba de sofrer mais um abalo. Em entrevista à revista Gulfshore Life, o baixista Cliff Williams anunciou que vai pendurar seu instrumento. “Esta foi minha vida durante os últimos quarenta anos, mas, depois dessa turnê, não farei mais shows nem gravações.” Este é mais um revés para o grupo, que vem sofrendo a perda de diversos integrantes, inclusive de seu vocalista, Brian Johnson, que precisou se afastar dos palcos sob ameaça de surdez. O vocalista do Guns N’Roses, Axl Rose, assumiu seu posto em março para que a turnê mundial de um ano e meio da banda fosse concluída. A tour termina em setembro.
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Criado em 1973 e autora do sucesso mundial Highway to Hell, o AC/DC também passou por um momento muito difícil em 1980, com a morte de seu vocalista na época, Bon Scott. Ele morreu afogado por seu próprio vômito, depois de uma noite de bebedeira. Seu álbum Back in Black segue um dos mais vendidos da história.
Mas a fase atual parece aidna mais difícil. Em 2014, Malcolm Young, guitarrista rítmico e irmão do membro fundador, Angus Young, teve de deixar o grupo antes do lançamento do último álbum, Rock or Bust, por problemas de demência. Depois, o baterista Phil Rudd foi expulso ao ser detido por suspeita de envolvimento em um assassinato na Nova Zelândia, onde vive.
“A perda de Malcolm, o rumor com Phil e agora com Brian, já não é a mesma coisa. Sinto profundamente que isso é o que tenho de fazer”, disse Williams. Sua saída pode comprometer o futuro do grupo, que ainda conta com uma sólida base de fãs, mas há tempos não anuncia novos projetos.
(Com agência France-Presse)