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Em São Luís, 87% do dinheiro de campanhas vêm do fundo partidário

Apenas Edivaldo Holanda Jr (PDT) e Eliziane Gama (PPS), contudo, receberam recursos de seus partidos. Três candidatos ainda não registraram qualquer doação

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 out 2020, 19h34 - Publicado em 13 set 2016, 07h00

Com as novas regras eleitorais, que impedem doações de empresas aos candidatos, e a falta de costume do brasileiro em doar a campanhas políticas, o dinheiro do fundo partidário se tornou valioso aos candidatos que estão nas ruas em busca de votos às prefeituras municipais. São Luís (MA) é um exemplo proeminente da importância que o dinheiro destinado às campanhas pelos partidos adquiriu. Na capital maranhense, nada menos que 87,2% das doações aos nove candidatos à chefia do Executivo municipal vieram dos cofres das instâncias nacional, estadual e municipal das legendas.

Até agora, as campanhas ludovicenses receberam 1.375.737 reais, dos quais 1,2 milhão de fundo partidário, 129.737 reais doados por pessoas físicas, o equivalente a 9,4% do total amealhado, e 46.000 reais declarados à Justiça Eleitoral como “outros recursos”, que correspondem a 3,4% do total.

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Apesar da proporção elevada, apenas dois candidatos receberam recursos do fundo partidário em São Luís. O prefeito Edivaldo Holanda Jr. (PDT), que tenta a reeleição, recebeu até agora 670.000 reais em doações eleitorais. Seu pai, o deputado estadual Edivaldo Holanda (PTC), doou 20.000 reais. Os 650.000 reais restantes, que equivalem a 97% do total arrecadado, vieram do fundo partidário, divididos em 450.000 reais do diretório nacional do PDT e 200.000 do municipal.

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A proporção é ainda maior na campanha da deputada federal Eliziane Gama (PPS) à prefeitura da capital maranhense: 99,5% do dinheiro vieram do fundo partidário. Eliziane recebeu 550.000 reais da direção nacional do PPS e apenas 2.369 reais de duas pessoas físicas.

Os candidatos Wellington do Curso (PP), Eduardo Braide (PMN), Cláudia Durans (PSTU) e Rose Sales (PMB) não foram beneficiados com dinheiro de seus partidos.

Deputado estadual e segundo colocado nas pesquisas eleitorais, Wellington recebeu até agora 97.708 reais em doações à sua campanha. Foram remetidos pelos diretórios municipal e estadual do PP 46.000 reais, declarados, no entanto, como “outros recursos”. Nove pessoas físicas despejaram 51.708 reais na campanha do pepista.

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Embora Eduardo Braide presida o diretório estadual do PMN, todo o dinheiro que a campanha do deputado estadual recebeu são 46.000 reais, dos quais 30.000 vieram do bolso do próprio candidato e os outros 16.000 de Fernando Braide, seu irmão.

A vereadora Rose Sales amealhou até agora apenas 6.460 reais em doações eleitorais, vindas de 12 pessoas físicas; já Cláudia Durans arrecadou 3.200 reais, doados por sete pessoas físicas.

A menos de um mês do primeiro turno das eleições municipais, os candidatos Fábio Câmara (PMDB), Valdeny Barros (PSOL) e Zeluis Lago (PPL), este com o julgamento de sua candidatura ainda pendente na Justiça Eleitoral, ainda não registraram doações eleitorais.

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