América Latina define plano para melhorar educação
Acordo assinado por 22 países do continente prevê 9 metas gerais e 27 específicas para 2021
Pela primeira vez na história, 22 países latino-americanos assinaram um pacto em favor da qualidade na educação. O documento Metas 2021 foi firmado no mês passado, em Buenos Aires, por ministros e representantes de ministérios da Educação e será ratificado na cúpula de chefes de estado em dezembro, na Argentina.
O documento foi costurado durante dois anos pela Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) e prevê nove metas gerais e 27 específicas, além da dotação de recursos e de um processo permanente de avaliação, que será coordenado pelo México. Segundo o presidente da OEI, Alvaro Marchesi, os ministros se comprometeram a investir cerca de 10% do total de seu orçamento anual para alcançar as metas conjuntas, o que totalizará 104 bilhões de dólares.
O acordo definiu a criação do Fundo Solidário de Coesão, que deve chegar 5 bilhões de dólares, destinado a apoiar os países mais carentes. Alimentado por doações voluntárias de governos, empresas e organizações não-governamentais (ONGs), o fundo nasce com duas contribuições importantes. O presidente do BBVA, Henrique Iglesias, anunciou 520 milhões de dólares. Uma quantia semelhante será doada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
(Com Agência Estado)